A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta segunda-feira (7), Fagner Penha da Silva, de 36 anos, conhecido pelo apelido de ‘Artilheiro’. Ele é apontado como integrante da milícia comandada por Luis Antônio da Silva Braga, o ‘Zinho’, uma das principais lideranças do crime organizado no estado. A captura ocorreu no bairro de Irajá, na Zona Norte do Rio, após um trabalho de inteligência da corporação.
Contra Fagner havia um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal Regional de Santa Cruz. Ele é acusado pelos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Segundo os investigadores, esses delitos fazem parte do esquema de atividades ilícitas mantido pela milícia para gerar lucro e dificultar a identificação de veículos usados em ações criminosas.
Mas os crimes atribuídos ao ‘Artilheiro’ vão além. Fagner também é investigado por participação direta em uma série de homicídios ocorridos na Zona Oeste da cidade. As investigações apontam que ele teria envolvimento em execuções ligadas à disputa de território entre grupos rivais, além de cobranças violentas de taxas de “segurança” impostas a comerciantes e moradores locais.
Os principais bairros afetados pelas ações do miliciano são Campo Grande, Santa Cruz, Paciência e Guaratiba, regiões que há anos enfrentam a influência crescente de grupos paramilitares. Esses bairros, que concentram uma grande parte da população da Zona Oeste, têm sido alvos de constantes operações policiais para enfraquecer o domínio desses criminosos.
De acordo com informações da Polícia Civil, a prisão de Fagner representa um importante golpe contra a estrutura da milícia de Zinho, já que o ‘Artilheiro’ era considerado um dos operadores diretos das ordens do líder. Sua função incluía a organização de esquemas logísticos, como o uso de veículos clonados, e a coordenação de ações violentas em áreas dominadas pelo grupo.
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), responsável pela investigação, ressaltou que a prisão de Fagner foi resultado de um trabalho contínuo de monitoramento de milicianos foragidos. “A captura do ‘Artilheiro’ é mais um passo na estratégia de desarticulação das lideranças criminosas que atuam na Zona Oeste do Rio”, afirmou um dos delegados envolvidos na operação.
Fagner Penha da Silva foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento para apurar com mais profundidade a sua ligação com outros crimes e com membros da milícia ainda em liberdade.
A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas são fundamentais para localizar foragidos e desmontar redes criminosas. Informações podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia, no telefone 2253-1177.
A prisão do ‘Artilheiro’ reacende o debate sobre o poder das milícias na capital fluminense e destaca a urgência de ações contínuas para proteger as comunidades do domínio desses grupos armados. ligado a Zinho e suspeito de homicídios na Zona Oeste”
Matéria (500 palavras):
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta segunda-feira (7), Fagner Penha da Silva, de 36 anos, conhecido pelo apelido de ‘Artilheiro’. Ele é apontado como integrante da milícia comandada por Luis Antônio da Silva Braga, o ‘Zinho’, uma das principais lideranças do crime organizado no estado. A captura ocorreu no bairro de Irajá, na Zona Norte do Rio, após um trabalho de inteligência da corporação.
Contra Fagner havia um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal Regional de Santa Cruz. Ele é acusado pelos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Segundo os investigadores, esses delitos fazem parte do esquema de atividades ilícitas mantido pela milícia para gerar lucro e dificultar a identificação de veículos usados em ações criminosas.
Mas os crimes atribuídos ao ‘Artilheiro’ vão além. Fagner também é investigado por participação direta em uma série de homicídios ocorridos na Zona Oeste da cidade. As investigações apontam que ele teria envolvimento em execuções ligadas à disputa de território entre grupos rivais, além de cobranças violentas de taxas de “segurança” impostas a comerciantes e moradores locais.
Os principais bairros afetados pelas ações do miliciano são Campo Grande, Santa Cruz, Paciência e Guaratiba, regiões que há anos enfrentam a influência crescente de grupos paramilitares. Esses bairros, que concentram uma grande parte da população da Zona Oeste, têm sido alvos de constantes operações policiais para enfraquecer o domínio desses criminosos.
De acordo com informações da Polícia Civil, a prisão de Fagner representa um importante golpe contra a estrutura da milícia de Zinho, já que o ‘Artilheiro’ era considerado um dos operadores diretos das ordens do líder. Sua função incluía a organização de esquemas logísticos, como o uso de veículos clonados, e a coordenação de ações violentas em áreas dominadas pelo grupo.
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), responsável pela investigação, ressaltou que a prisão de Fagner foi resultado de um trabalho contínuo de monitoramento de milicianos foragidos. “A captura do ‘Artilheiro’ é mais um passo na estratégia de desarticulação das lideranças criminosas que atuam na Zona Oeste do Rio”, afirmou um dos delegados envolvidos na operação.
Fagner Penha da Silva foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento para apurar com mais profundidade a sua ligação com outros crimes e com membros da milícia ainda em liberdade.
A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas são fundamentais para localizar foragidos e desmontar redes criminosas. Informações podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia, no telefone 2253-1177.
A prisão do ‘Artilheiro’ reacende o debate sobre o poder das milícias na capital fluminense e destaca a urgência de ações contínuas para proteger as comunidades do domínio desses grupos armados.