Na noite desta quarta-feira (30), um ataque a tiros no bairro de Cosmos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, levantou rumores sobre a suposta morte de um ex-miliciano conhecido como Sapo ou Baleado, integrante da tropa de RD do Barbante, ligada à facção Comando Vermelho. As redes sociais rapidamente foram inundadas com informações não confirmadas, afirmando que o criminoso estaria entre os ocupantes de um carro que foi fuzilado na região.
A movimentação intensa da polícia e a cena do crime geraram pânico entre moradores e alimentaram especulações de que o alvo principal do ataque seria o próprio ex-miliciano. Durante horas, páginas de notícias locais e grupos de mensagens compartilharam vídeos, fotos e mensagens afirmando que Sapo — também conhecido como Baleado — teria sido atingido fatalmente.
No entanto, poucas horas após a disseminação das informações, o próprio criminoso decidiu “se pronunciar” através das redes sociais, negando a própria morte. Em um vídeo publicado em perfis alternativos, Sapo aparece com ferimentos leves, mas aparentemente consciente e lúcido, afirmando que está vivo e que “estão espalhando mentira por aí”. O vídeo, ainda que breve, foi suficiente para gerar nova onda de comentários e dividir opiniões sobre o real estado de saúde do ex-miliciano.
A Polícia Civil ainda investiga o ataque ocorrido em Cosmos e tenta confirmar se o atentado teve como alvo integrantes da quadrilha liderada por RD do Barbante. Informações preliminares apontam que o crime pode estar relacionado a disputas internas ou até mesmo a uma possível traição dentro da facção.
Sapo ou Baleado é um nome conhecido nos bastidores do crime na Zona Oeste. Apesar de já ter atuado como miliciano, atualmente estaria alinhado ao Comando Vermelho, o que gera conflitos diretos com antigos aliados e outras facções que controlam territórios na região.
A guerra entre facções e milicianos tem deixado um rastro de violência em bairros como Cosmos, Paciência e Campo Grande. Moradores vivem sob constante tensão, diante da insegurança e do medo que episódios como esse causam.
As autoridades reforçam que qualquer informação sobre envolvidos deve ser repassada de forma anônima ao Disque-Denúncia pelo número 2253-1177.