Um crime brutal abalou a Zona Norte do Rio de Janeiro e gerou grande comoção nas redes sociais. A jovem Marcelle Júlia Araújo da Silva, de apenas 18 anos, foi encontrada morta no último sábado, dia 14 de junho, dentro de uma casa em obras no bairro da Pavuna. O corpo estava enrolado em uma lona azul e apresentava sinais de mutilação, provavelmente provocados por cães da raça pit-bull.
O principal suspeito do crime é Zhaohu Qiu, de 35 anos, conhecido como “Xau”, de nacionalidade chinesa. Ele era dono de um trailer de yakisoba bastante popular na região, frequentado pela própria vítima. Segundo relatos, ele conhecia Marcelle há pelo menos cinco anos e tinha proximidade com a família da jovem.
Imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para o avanço da investigação. Nas filmagens, Marcelle aparece chegando de bicicleta à casa do suspeito na madrugada do dia 12 de junho. Pouco tempo depois, Zhaohu é visto deixando o local empurrando um carrinho coberto por uma lona azul — exatamente o mesmo tipo de material em que o corpo foi encontrado dois dias depois.
A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária de Zhaohu em 14 de junho, com validade de 30 dias e possibilidade de conversão para prisão preventiva. Após entrar na lista de procurados, ele foi localizado nesta segunda-feira (16) em Carapicuíba, São Paulo, e preso em uma ação conjunta entre a Polícia Civil paulista e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio.
O corpo de Marcelle será sepultado ainda hoje, 16 de junho, no Cemitério de Irajá, também na Zona Norte da cidade. Familiares, amigos e moradores da região estão em luto e exigem respostas. A hashtag #JustiçaPorMarcelle ganhou força nas redes sociais, com milhares de postagens expressando indignação e cobrando punição exemplar.
A crueldade do crime e a frieza com que foi cometido deixaram a população em choque. A polícia agora trabalha para reunir mais provas e esclarecer todos os detalhes do assassinato que tirou de forma trágica a vida de uma jovem cheia de planos e sonhos.