Em uma revelação chocante que ressalta a escalada de violência no Rio de Janeiro, informações interceptadas pelo serviço de inteligência do Coe indicam que uma aliança inesperada entre milicianos e traficantes está prestes a desencadear um ataque de grandes proporções ao bairro de Rio das Pedras. Lideranças dos Milicianos do Rio das Pedras, junto com traficantes de renome do Complexo da Penha, Cidade de Deus (CDD) e Rocinha, planejam mobilizar mais de 100 homens em uma tentativa audaciosa de invasão, com a Cidade de Deus servindo como principal ponto de partida.
Este plano, meticulosamente arquitetado por uma figura conhecida apenas como JV, marca uma mudança significativa no cenário do crime organizado na região. JV teria sido o principal articulador desta operação, colocando em contato direto lideranças de diferentes facções, algo até então considerado impensável devido às rivalidades históricas entre milicianos e traficantes.
O esquema incluiria também a infiltração de milicianos em áreas estratégicas, preparando o terreno para um ataque coordenado que poderia resultar em um derramamento de sangue sem precedentes. Segundo fontes do Coe, os planos foram interceptados através de uma série de escutas e operações de vigilância que expuseram a complexidade e o nível de organização envolvido.
A notícia surge em um momento já tenso para os moradores do Rio das Pedras e áreas vizinhas, que têm vivido sob a constante ameaça de violência entre facções rivais. Com a possibilidade de um confronto iminente, autoridades locais e o Coe estão em estado de alerta máximo, intensificando a presença policial e as medidas de segurança na tentativa de prevenir qualquer escalada.
Especialistas em segurança pública expressam preocupação com a eficácia dessas medidas, dado o alto nível de preparação e surpresa planejada pelos criminosos. Além disso, a colaboração entre milicianos e traficantes sugere um novo capítulo na dinâmica do crime organizado na cidade, possivelmente indicando uma tendência de alianças futuras que poderiam alterar o equilíbrio de poder de maneira significativa.
A população do Rio de Janeiro, especialmente nas áreas mais afetadas, é aconselhada a permanecer vigilante e reportar qualquer atividade suspeita às autoridades. Enquanto isso, o Coe e as forças de segurança continuam a monitorar a situação de perto, preparando-se para intervir de maneira decisiva para proteger os cidadãos e manter a ordem na região.