O município do Rio de Janeiro reportou 15 novos casos de Mpox, popularmente conhecida como “varíola dos macacos”, nos últimos dias, elevando o total de diagnósticos para 136 em 2024. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Observatório Epidemiológico da Cidade do Rio de Janeiro (EpiRio). Desde a última atualização, que contabilizava 121 casos até 29 de agosto, o número de infectados aumentou, com mais casos suspeitos em investigação.
Das 348 notificações recebidas, 18 pessoas estão aguardando confirmação e duas são consideradas prováveis infectadas, enquanto 192 casos já foram descartados. Desde fevereiro de 2022, o Rio de Janeiro notificou um total de 3.863 casos de Mpox, com 1.281 confirmados, sem registros de mortes relacionadas à doença nesse período. Entre os casos confirmados, 93,7% ocorreram em homens (1.200) e 6,3% em mulheres (81). A maior incidência de casos foi na Zona Sul, com 303 diagnósticos, seguida pela Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste, com 203, e pelo Centro, com 174.
Embora seja chamada de “varíola dos macacos”, a transmissão da doença ocorre entre humanos, não por contato com animais. A infecção se dá principalmente através do contato direto com secreções, lesões de pele ou objetos contaminados, e também pode ocorrer por gotículas respiratórias, exigindo contato próximo e prolongado.
Os sintomas da Mpox incluem erupções cutâneas, aumento de gânglios linfáticos, dores de cabeça e musculares, febre, calafrios e fadiga. A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que, em caso de suspeita, os pacientes evitem contato íntimo e procurem uma unidade de saúde, utilizando máscara. O tratamento tem como foco o alívio dos sintomas e a prevenção de complicações, além de medidas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscara.