Um estudo recente conduzido pela plataforma ‘Gleenden’ revelou um dado surpreendente: 69% das pessoas admitem ter o desejo de se envolver sexualmente com colegas de trabalho. Esse número expressivo levanta questões importantes sobre a dinâmica de relacionamentos interpessoais no ambiente corporativo e os limites entre o profissional e o pessoal.
A pesquisa, que entrevistou milhares de empregados em diversos setores, indica que a atração entre colegas de trabalho é muito mais comum do que se pode imaginar. Esse fenômeno não é restrito a um gênero ou faixa etária específica, mostrando-se presente entre homens e mulheres de diferentes idades e cargos.
Especialistas em recursos humanos e psicologia organizacional apontam que tais fantasias são normais e podem ser reflexo da grande quantidade de tempo que as pessoas passam no trabalho. “O local de trabalho é um dos principais ambientes sociais para adultos, onde muitos passam a maior parte de seu dia. Não é surpreendente que surjam atrações”, explica Dr. Carlos Mendes, psicólogo organizacional.
No entanto, apesar da naturalidade do fenômeno, ele pode gerar complicações. Relacionamentos amorosos no trabalho podem levar a conflitos de interesse, questões éticas e até mesmo acusações de favoritismo ou assédio. Por isso, muitas empresas têm políticas estritas relacionadas a relacionamentos amorosos e sexuais entre empregados.