Informações chegam a cada momento, o que sabemos até aqui é que agentes penitenciários tem o dever de recolher todos os pertences e acessórios pessoais dos presos, colocar em uma bandeja, depois em um saco plástico para serem entregues aos familiares, considerado um acessório, como um relógio, anel, correntes ou algo do tipo, o empresário se negou a retirar sua peruca, alegando que estava colada com aplicação especial, é o que disse uma rádio local no Rio, será mesmo? Eike chegou ao local por volta das 11h15. Unidade está superlotada, com mais que o dobro da capacidade de presos. Ele foi preso após desembarcar no aeroporto Galeão.
O empresário Eike Batista chegou ao presídio Ary Franco, na Zona Norte do Rio, por volta das 11h15. Ele foi preso por agentes da Polícia Federal logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, às 10h. O empresário responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
Eike não tem nível superior, então não poderia ser levado para Bangu 8, mesmo presídio em que está o ex-governador Sérgio Cabral. Segundo dados de dezembro do ano passado, o presídio Ary Franco está superlotado. A unidade, que tem capacidade para 968 presos, atualmente tem 2.129 presos.
“Ele acabou de chegar. A defesa não teve acesso a ele, não conseguimos traçar a linha de defesa então nós vamos aguardar e conversar com o cliente. Até agora, as medidas jurídicas que estamos adotando são no sentido de preservar a integridade física dele. Não posso acrescentar o que será feito agora. Ontem ele deu uma entrevista no sentido que ele disse que passaria a limpo, vai prestar os esclarecimentos necessários. A gente vai definir a linha de defesa em conjunto.”, afirmou o advogado Fernando Martins.
O avião que trouxe Eike de volta ao Brasil pousou no Galeão às 9h54 da manhã desta segunda (30). O empresário chegou ao Instituto Médico Legal (IML) por volta da 10h30 para ser submetido ao exame de corpo de delito.
Segundo passageiros que estavam no voo, o empresário foi algemado quando ainda estava dentro da aeronave. Eike teve a prisão preventiva decretada depois que dois doleiros disseram que ele pagou US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, o equivalente a R$ 52 milhões, em propina. A prisão do empresário foi decretada pelo Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal, na operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
O empresário, considerado foragido após ter viajado a Nova York dias antes da operação policial para tentar prendê-lo, embarcou de volta ao Rio neste domingo (29). Antes do embarque, ele disse que ‘está à disposição da Justiça