Uma advogada foi presa na manhã desta segunda-feira (08) ao tentar entrar no Complexo Penitenciário de Bangu com 5 kg de drogas. O flagrante ocorreu durante a revista de rotina, realizada na entrada da unidade prisional. As autoridades ainda investigam se a advogada, cujo nome não foi divulgado, agia sozinha ou fazia parte de um esquema maior.
Revista de Rotina
A prisão da advogada ocorreu durante o procedimento de revista padrão, que envolve a verificação de todos os itens que entram na unidade prisional. Segundo as autoridades, a droga estava escondida em compartimentos falsos na bagagem da advogada. “Foi um trabalho minucioso dos agentes que perceberam o nervosismo da suspeita e decidiram investigar mais a fundo,” disse um dos responsáveis pela operação.
O Processo de Flagrante
Após a descoberta, a advogada foi detida e conduzida para a Delegacia de Polícia para prestar depoimento. O caso gerou grande repercussão, principalmente entre os colegas de profissão. “É inadmissível que alguém que deve defender a justiça se envolva em atividades criminosas,” comentou um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Consequências Jurídicas
A advogada responderá por tráfico de drogas e pode enfrentar penas severas. De acordo com a legislação brasileira, a pena para tráfico de drogas pode variar de 5 a 15 anos de reclusão. Além disso, a OAB já informou que a advogada será submetida a um processo ético-disciplinar, que pode resultar na sua exclusão dos quadros da entidade.
Esquema Criminoso?
Ainda não está claro se a advogada agia sozinha ou fazia parte de um esquema maior envolvendo outros internos e funcionários do presídio. A polícia investiga se há mais envolvidos e se outras entradas de drogas no presídio foram facilitadas por advogados ou outros visitantes. “Estamos investigando todos os ângulos para entender a extensão desse caso e evitar que situações semelhantes ocorram novamente,” afirmou um delegado responsável pelo caso.
Repercussão na OAB
A prisão da advogada gerou reações imediatas na Ordem dos Advogados do Brasil. Em nota oficial, a OAB repudiou a conduta da profissional e reafirmou seu compromisso com a ética e a legalidade. “Não compactuamos com qualquer forma de crime e tomaremos as medidas cabíveis para manter a integridade de nossa instituição,” declarou o presidente da OAB-RJ.