Na manhã deste domingo (15), um caso chocante de maus-tratos a animais foi registrado na Praia do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Um homem de 65 anos, identificado como Paulo Roberto Verdelho Dias, foi preso em flagrante por agentes do programa Segurança Presente, após ser acusado de abusar sexualmente de uma cadela que estava sob sua guarda.
Testemunhas que presenciaram a cena denunciaram o crime às autoridades. Segundo relatos, o agressor só interrompeu o ato quando foi repreendido por pessoas que passavam pelo local. Paulo Roberto ainda tentou fugir, mas foi contido por moradores até a chegada dos policiais.
A cadela foi imediatamente encaminhada para um exame de perícia veterinária, que será realizado com acompanhamento da delegada responsável pelo caso. O suspeito foi levado inicialmente para a 9ª Delegacia de Polícia, no Catete, onde dois moradores que presenciaram o crime também prestaram depoimentos.
Posteriormente, a ocorrência foi transferida para a 12ª DP, em Copacabana, que ficará encarregada da investigação. O caso levantou indignação na comunidade e chamou atenção para a necessidade de maior fiscalização e punição em casos de violência contra animais.
Maus-tratos a animais: uma questão de justiça
O crime de maus-tratos a animais é previsto pela Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), que pode resultar em pena de prisão e multas. Casos como o de Paulo Roberto são exemplos tristes de como o abuso contra animais ainda é uma realidade que precisa ser combatida de forma enérgica pelas autoridades e pela sociedade.
Organizações de proteção animal reforçam que denúncias são fundamentais para coibir esses atos e garantir a segurança dos animais. A cadela envolvida no crime ainda passará por uma série de exames para avaliar seu estado de saúde, e a expectativa é de que seja encaminhada para um local seguro, longe do agressor.
A prisão do idoso gerou repercussão entre moradores da região, que destacam a importância da ação rápida das autoridades e da denúncia feita pelas testemunhas. A investigação do caso continuará, e a sociedade espera que a justiça seja feita.