Jonatan Nascimento Araujo, um jovem entregador de lanches de 23 anos, está envolto em um manto de mistério e desespero, desaparecido há quase uma semana. O caso tem gerado alarme e consternação na comunidade do Terreirão, onde ele foi visto pela última vez em uma cena que parece mais um pesadelo vivido acordado.
Era uma noite como qualquer outra, com Jonatan retornando para casa acompanhado de dois amigos, após mais um dia de trabalho árduo. O trio, no entanto, encontrou seu destino de forma abrupta e violenta, quando um grupo de criminosos os cercou. A abordagem não foi apenas ameaçadora, mas letal. Jonatan e seus companheiros foram brutalmente espancados pelos agressores, identificados como milicianos oriundos de Curicica, no bairro de Jacarepaguá.
A violência escorreu pelas ruas como chuva sangrenta, marcando o asfalto com a dor dos jovens. Um dos amigos de Jonatan foi alvejado com dois tiros, uma lembrança cruel do controle armado que infesta a região. O episódio não terminou com a agressão. Na sequência dos atos bárbaros, a motocicleta de Jonatan foi roubada, e ele, arrastado para o desconhecido, desapareceu nas sombras castigadas pela lua minguante.
Desde então, a família de Jonatan vive um tormento sem fim, sua casa, antes cheia de risadas e sonhos, agora é palco de soluços e vigílias. Amigos e parentes estão mobilizados em uma busca frenética, mas cada dia sem notícias é um golpe a mais na esperança que teima em permanecer.
A comunidade, embora assustada, clama por justiça e respostas. A incerteza sobre o paradeiro de Jonatan Nascimento Araujo perpetua um estado de alerta e medo, uma realidade onde jovens saem para trabalhar e podem não retornar. Este não é apenas um apelo por ajuda, é um grito desesperado por socorro, uma exigência para que a luz da verdade desvende onde está Jonatan e que a justiça prevaleça sobre a lei do mais forte.