Uma cena de terror tomou conta da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (26). Dois turistas argentinos foram brutalmente baleados em um episódio de violência que ainda levanta muitas perguntas. O que realmente aconteceu na areia da praia?
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas foram socorridas em estado grave e levadas de helicóptero para um hospital da região. A ação, rápida e precisa, tentou minimizar os danos causados por um crime que choca pela sua frieza.
Testemunhas no local relatam que os dois homens eram torcedores do Racing Club, time argentino que tem compromisso na quinta-feira (27) contra o Botafogo, na grande final da Recopa Sul-Americana, no Estádio Nilton Santos. O que deveria ser um momento de diversão e confraternização entre amigos e familiares acabou se tornando um pesadelo.
Segundo os relatos, as vítimas estavam aproveitando o dia de sol na praia, acompanhadas de parentes, quando foram surpreendidas por um assaltante. O criminoso, que desceu de uma motocicleta estacionada no calçadão, se aproximou rapidamente, arrancou um cordão de ouro do pescoço de um dos turistas e, sem hesitação, disparou contra ambos. A brutalidade da ação impressionou banhistas e comerciantes na região. Em seguida, o autor do crime fugiu na mesma motocicleta, sem ser capturado.
O ataque ocorreu na altura do Posto 4, uma área movimentada da praia, o que levanta questionamentos sobre a segurança na região. A Polícia Civil investiga o caso e analisa imagens de câmeras de segurança da orla para tentar identificar o suspeito. Até o momento, nenhuma prisão foi realizada.
Este crime traz à tona a crescente preocupação com a violência contra turistas na cidade do Rio de Janeiro. Com um evento de grande porte prestes a acontecer, há o receio de que a insegurança afete a vinda de estrangeiros para acompanhar as partidas.
A embaixada argentina no Brasil já foi informada sobre o caso e acompanha a situação de perto. Os familiares das vítimas estão em choque e aguardam atualizações sobre o estado de saúde dos torcedores.
Enquanto isso, a pergunta que ecoa entre cariocas e visitantes é: até quando cenas como essa farão parte da rotina da Cidade Maravilhosa?



