O motorista de Uber preso por engano no Rio de Janeiro contou o drama que passou após a ação policial que o deixou sete dias na cadeia. À TV Globo, ele disse que foi pego apenas com a roupa do corpo e permaneceu com ela até ser solto, na noite de sexta-feira (20/7).
“Eu não procurei estar ali, Fui colocado”, desabafou Antonio Carlos Rodrigues Junior, 43 anos. Ele dividiu uma cela com 80 presos na cadeia de Benfica, zona norte do Rio. O motorista afirmou ainda que não conseguia dormir e pensou que a vida tinha acabado no momento em que entrou na prisão.
Rodrigues Junior foi confundindo com o suspeito de um assalto à cônsul geral da Venezuela na Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade. O crime aconteceu em 6 de junho.
A vítima apontou o verdadeiro assaltante, identificado como Luiz Fernando da Silva. Ele estava preso na cadeia de Bangu e confessou o crime. Mesmo assim, o motorista de aplicativo continuou preso por mais dois dias.
A Corregedoria da Polícia Civil (Coinpol) abriu uma sindicância para apurar detalhes da investigação da Delegacia Especial de Apoio do Turista (Deat), que culminou na prisão do motorista.