Ministério da Defesa gastou R$ 7,1 milhões na Rocinha, enquanto que outras quatro comunidades gasto foi de R$ 5,2 milhões. Guerra na favela completou dois meses.
guerra na Favela da Rocinha, na Zona Sul, completou dois meses e, de acordo com dados obtidos pela GloboNews, o apoio das Forças Armadas custou mais de R$ 7 milhões. A ação foi mais cara do que a soma de quatro operações em outras comunidades. Mesmo assim, a paz ainda está longe dos moradores.
Neste fim de semana um suspeito de tráfico foi morto na Rocinha em confronto com a polícia. Em outro ponto da favela dois menores foram apreendidos com uma arma. Moradores dizem que o clima ainda é de apreensão, principalmente na parte alta do morro, dois meses depois de começar uma guerra entre traficantes.
O governo do Rio pediu ajuda às Forças Armadas que já tinha cercado a comunidade em setembro. E depois voltaram por mais dois dias em outubro. A Polícia Civil diz que 60 suspeitos foram presos nesses dois meses. Foram apreendidas mais duas toneladas de drogas e cerca 70 armas apreendias. Dezenove suspeitos morreram.
E uma turista também morreu. A espanhola Maria Esperanza que fazia turismo na favela morreu baleada quando o carro em que estava não parou numa blitz policial.
Os alunos da Rocinha perderam 13 dias de aulas, desde o começo dos confrontos. A Polícia Militar diz quem mantém o patrulhamento reforçado com 550 homens na favela.
Dados obtidos com exclusividade pela Globonews, pela Lei de Acesso à Informação, mostram que o Ministério da Defesa gastou R$ 7,1 milhões com o cerco das Forças Armadas à Favela da Rocinha. Mais do que as quatro operações em outras comunidades, que custou R$ 5,2 milhões. Essa conta inclui alimentação dos militares, combustível, munição, passagens aéreas e outros gastos nos 19 dias em que as Forças Armadas estiveram na Rocinha.
Fonte: g1.com