À medida que as eleições municipais se aproximam, uma nova pesquisa do instituto RealTime Big Data, divulgada nesta terça-feira, 26, coloca o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), na liderança para a reeleição com 40% das intenções de voto. Esta porcentagem iguala a soma dos índices de todos os seus cinco principais adversários na disputa pela prefeitura.
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segue em segundo lugar com 13% das intenções de voto. Ele é seguido de perto por Tarcísio Motta (PSOL) e Martha Rocha (PDT), que têm, respectivamente, 9% e 8% das preferências. Otoni de Paula (MDB) e Rodrigo Amorim (União) também estão na corrida, com 6% e 4% das intenções, respectivamente. Completando a lista de pré-candidatos, temos Pedro Duarte (Novo) e Cyro Garcia (PSTU) com 2% cada, e Marcelo Queiroz (PP) com 1%.
Além dos dados de intenções de voto, a pesquisa revelou que 7% dos entrevistados pretendem votar nulo ou em branco, enquanto 8% ainda estão indecisos. Com uma margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e um nível de confiança de 95%, este levantamento, encomendado pela Record, foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número RJ-04917/2024.
Paes mostra-se como o favorito em todos os recortes analisados pela pesquisa, incluindo gênero, faixa etária, renda e regiões da cidade. Em cenários de segundo turno simulados pelo RealTime Big Data, Paes venceria Alexandre Ramagem com 55% contra 29%, Tarcísio Motta com 64% contra 20%, e Martha Rocha com 58% contra 27%.
A pesquisa também explorou a rejeição aos candidatos. Alexandre Ramagem, apesar de ser o segundo mais votado, apresenta uma rejeição de 33%, menor que a de Paes, que tem 38%. No entanto, a proporção de eleitores que afirmam votar com certeza em Paes é significativamente maior do que aqueles que votariam em Ramagem (23% contra 7%).
Quanto à avaliação da atual gestão de Eduardo Paes, 58% dos entrevistados aprovam seu trabalho, enquanto 36% desaprovam, e 6% não souberam ou não quiseram responder.
Este panorama eleitoral revela não apenas as preferências dos eleitores cariocas, mas também a intensa competitividade e as dinâmicas políticas que caracterizam a corrida para a prefeitura do Rio de Janeiro.