Após passar meses lutando com a Light para conseguir a instalação de um relógio trifásico, em 2015, Alessandra Guilherme da Silva, de 34 anos, briga agora para que a empresa acabe com as constantes quedas de energia em sua casa, em Guaratiba, na Zona Oeste. A questão é muito importante, já que a filha, Maria Eduarda, de 4, nasceu com Tetralogia de Fallot — uma malformação congênita do coração — e respira com a ajuda de um aparelho chamado Bipap.
— Há dois meses, temos tido muitas quedas de energia em casa. Anteontem, por exemplo, ficamos sem luz de meio-dia às 3h da madrugada. Por sorte, eu tinha um cilindro de oxigênio aqui e a minha filha conseguiu respirar bem. Mas ela sente muito calor e sofre sem ar-condicionado — conta Alessandra, que se aposentou para cuidar da menina.
Maria Eduarda, aos 2 anos, quando ficou internada
Maria Eduarda, aos 2 anos, quando ficou internada Foto: Roberto Moreyra / Extra
A mãe conta que ligou para a Light duas vezes na última semana. Numa delas, um funcionário teria dito que ela deveria levar uma foto e o laudo da criança para que a empresa resolvesse o problema mais rápido.
— O verão todo foi um sufoco para a Maria Eduarda. Nós pagamos cerca de R$ 400 por mês na conta de luz, não devíamos ter problemas como esse — desabafa.