A queima de lixo é uma prática ilegal, um crime e um desrespeito com o próximo e com a natureza. E esse crime ambiental ocorre frequentemente, e em maior parte das vezes no final da tarde (17 horas) em meu bairro (Campo Grande). Há queima de todo lixo possível, como: pneus, plástico, papelão, embalagens vazias, móveis, lixo orgânico e etc.
Citarei aqui o Art. 54: “ Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, e causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos a saúde da população: pena de reclusão, de um a cinco anos” – Art. 54- Lei nº 9605/1998.”
Essa queima é proveniente de ocupadores em prédios inacabados no entorno do Conjunto da Marinha, onde foram invadidos a alguns bons anos por centenas de pessoas que vivem em condições insalubres. Esses invasores não possuem nenhum acesso a higiene, saúde, saneamento básico, consciência ambiental e ecológica e vivem junto a uma montanha de lixo (essa que queimam), esgoto a céu aberto, doenças, ratos, dejetos e também com porcos, cavalos, galinhas, cachorros e gatos que eles criam sem estrutura alguma.
Além disso, de todos os riscos que correm, a proliferação de mosquitos é um enorme problema que não afeta somente quem vive lá mas também chega aos moradores do Condomínio da Marinha, sendo um grande problema o risco de doenças transmitidas por esses insetos.
A Comlurb atua no local (mais ou menos mensalmente) com um trator, retirando os montes de lixo, limpando o local e ao final cercando com pneus, (já até perderam tempo pintando esses pneus). No entanto, em pouco tempo já está tudo sujo e destruído de novo.
Algo precisa ser feito para acabar com esses problemas sociais de quem vive nesse situação e os próximos a isso.
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