Já há muito que se vem discutindo esse tema no Brasil. Alguns países já descriminalizaram e ao que parece as condições sociais dos usuários melhorou enquanto que o uso até diminuiu. Um exemplo é o Uruguai: após regulação da maconha, mortes por tráfico chegam a zero. A afirmação é do secretário nacional de drogas do Uruguai, que participou de um debate no dia 02 de junho de 2014 na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. A legalização no país foi decretada pelo presidente José Mujica havia menos de um mês quando do debate (jun.2014).
Após legalização no Colorado (EUA), o número de adolescentes usuários de maconha diminuiu. Estudo do Departamento de Saúde Pública do Colorado indica uma redução no número de adolescentes que experimentaram a droga após a legalização
Em Portugal o uso da maconha (cannabis Sativa) é descriminalizado, todavia ainda é uma infração administrativa; na Holanda bares e discotecas é liberada a venda para “nativos” e residentes até uma certa quantia.
Legalizar vai reduzir a violência associada às drogas, fruto danoso da sua proibição. A legalização não virá por decreto, mas num processo de discussão da sociedade sobre normas de convivência.
Nos lugares em que programas de redução de danos e/ou descriminalização do usuário foram aceitos, o uso de drogas não aumentou, aumentando sim a demanda por orientação e ajuda, sinal de que podemos avançar e criar formas solidárias e democráticas de convivência com as drogas.
A opinião que tenho é a mesma que teria com a “descriminalização” do Tabaco e do álcool se esses fossem proibidos. A questão é o lívre arbítrio de cada um. Nunca fumei e nunca bebi, no entanto convivi com os dois tipos de vícios e sempre os detestei, mas nem por isso detestava quem se valia desses vícios para “ser mais feliz”. Quem não quer se drogar não se droga e ponto! Logo, quem deseja fazê-lo irá fazê-lo sendo proibido ou não. As pessoas são assim, é fato. Apesar de existirem muitas “Maria vão com as outras”, a maioria das pessoas tem opiniões próprias e não seguem “a multidão” como “boiaba”.
Por outro lado, se houver, comprovadamente, fins medicinais para a cannabis sativa não vejo porque já não tenha sido descriminalizada (autorizada) para esse tipo de uso.