Uma tragédia abalou a Zona Oeste do Rio de Janeiro na última sexta-feira, 8 de agosto de 2025. A advogada Ariane de Carvalho da Silva, de 41 anos, perdeu a vida após ser atropelada pelo ex-jogador do Botafogo, Luan Plácido, de 21 anos, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena.
Ariane, que era mãe de dois filhos e avó de dois netos, não resistiu aos ferimentos. O sepultamento ocorreu no domingo, 10 de agosto, no cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá, reunindo familiares, amigos e colegas de profissão, todos em choque e profunda tristeza.
Além dela, outras três pessoas foram atingidas no acidente:
- Wendell de Almeida, 28 anos – estado estável;
- José Armando Cassiano, 22 anos – estado estável;
- Uma mulher não identificada, com cerca de 35 anos, que permanece em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul.
Segundo informações da Super Rádio Tupi, o atropelamento mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Testemunhas relataram que o veículo conduzido por Luan seguia em alta velocidade no momento do impacto, mas a investigação ainda vai confirmar as circunstâncias exatas do acidente.
Após o ocorrido, o ex-jogador permaneceu no local, mas apresentou comportamento violento. Ele teria danificado uma viatura da Polícia Militar, proferido xingamentos contra os agentes e, em determinado momento, desferido uma cabeçada em um policial. Por conta disso, Luan foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia.
O jovem foi autuado por desacato e dano ao patrimônio público. Ainda no plantão policial, pagou uma fiança de R$ 3 mil e acabou liberado para responder em liberdade. As investigações prosseguem para apurar a dinâmica do atropelamento e se houve outras infrações que possam agravar sua situação judicial.
O caso gerou grande revolta nas redes sociais, especialmente após a divulgação de que o ex-jogador, mesmo envolvido em um acidente fatal, foi liberado poucas horas depois mediante o pagamento de fiança. Familiares e amigos de Ariane pedem justiça e afirmam que não vão permitir que a morte dela seja esquecida.
A Estrada dos Bandeirantes, onde aconteceu a tragédia, é conhecida pelo alto índice de acidentes, e moradores da região voltaram a cobrar das autoridades melhorias na segurança viária, como a instalação de redutores de velocidade e aumento da fiscalização.
O clima é de consternação e indignação. Ariane de Carvalho da Silva é lembrada como uma profissional dedicada e uma mulher de coração generoso. Sua morte precoce deixa um vazio irreparável na família e levanta um alerta sobre a urgência de mais responsabilidade no trânsito.
