Um episódio inusitado chamou atenção do Brasil e do mundo nesta semana. Um empresário gaúcho, de aproximadamente 31 anos, decidiu deixar em testamento toda a sua fortuna, estimada em US$ 1,01 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões), para o jogador Neymar Jr., atacante do Santos e ídolo da Seleção Brasileira.
O documento foi registrado em 12 de julho de 2025, no 9º Tabelionato de Notas de Porto Alegre, com firma reconhecida e a presença de duas testemunhas, além de um tabelião substituto. A informação foi confirmada por diferentes veículos nacionais, como Bahia Notícias, Diário do Centro do Mundo e Agência São Joaquim Online.
Solteiro, sem filhos ou familiares próximos que possam ser considerados herdeiros diretos, o empresário optou por destinar toda a sua herança ao jogador, decisão que ganhou destaque após ser tornada pública no dia 3 de setembro de 2025. Segundo ele, a escolha foi motivada tanto por problemas de saúde quanto por uma identificação pessoal com a trajetória de Neymar.
Em depoimento, o bilionário destacou os motivos que o levaram a essa escolha: “Identifico-me muito com Neymar. Assim como ele, já enfrentei difamações e sempre dei enorme valor à minha família. A relação dele com o pai me lembra da que tive com o meu, que infelizmente já faleceu. Mas, acima de tudo, admiro o fato de ele não ser interesseiro, algo raro nos dias atuais”.
A decisão também foi justificada como uma alternativa a deixar seus bens para desconhecidos ou ao próprio Estado, hipótese que o empresário disse rejeitar. O caso rapidamente gerou repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões entre surpresa, curiosidade e até ceticismo.
Procurada pela imprensa, a assessoria de Neymar afirmou que não recebeu qualquer notificação oficial sobre o testamento. Até o momento, o jogador e sua equipe evitam comentar o episódio publicamente.
Apesar da oficialização do documento, especialistas apontam que a execução da vontade do empresário pode gerar questionamentos jurídicos, sobretudo diante da ausência de herdeiros diretos conhecidos e da possibilidade de contestação por familiares distantes.
Independentemente dos desdobramentos, a história revela o impacto que figuras públicas podem exercer na vida de admiradores. O ato de um bilionário anônimo, que escolheu transformar Neymar em herdeiro universal, reforça não apenas a dimensão da idolatria em torno do craque, mas também levanta discussões sobre patrimônio, direito sucessório e os limites das decisões individuais em testamentos.
Se concretizado, o gesto representará uma das maiores transferências de fortuna já registradas no Brasil a favor de uma celebridade do esporte, marcando mais um capítulo surpreendente na trajetória de Neymar