Na manhã desta quarta-feira (5), a Polícia Civil do Rio de Janeiro deu aquela enquadrada maneira no traficante conhecido como “Capetão”, um dos nomes mais temidos quando o assunto era roubo de vans e cargas no estado. A operação foi conduzida pela galera da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), que já vinha investigando o bonde do Capetão há meses.
A prisão rolou na Avenida Brasil, um dos principais corredores da cidade, e pegou o malandro de surpresa. Segundo os policiais, Capetão era considerado de altíssima periculosidade e já tava com a ficha criminal mais grossa que livro de faculdade. Ele era apontado como o líder de uma quadrilha especializada em roubar veículos de carga e vans de transporte alternativo — aquelas que fazem a correria do povo na Zona Oeste e na Baixada.
Segundo a investigação, o grupo atuava em diferentes pontos da cidade, sempre com muita violência. Os alvos preferidos? Vans de transporte lotadas de trabalhador, e caminhões com mercadoria que ia desde alimentos até eletrônicos. “Eles faziam emboscada, fechavam a via com carro roubado, rendiam os motoristas e levavam tudo. Às vezes até o motorista era levado junto, pra soltar depois”, contou um dos agentes envolvidos na operação.
Mas dessa vez, quem foi levado foi o Capetão mesmo. Segundo informações da DRFA, ele já estava sendo monitorado há semanas, e foi preso sem dar muito trabalho. “Foi na manha. A gente já tava no pé dele, só esperando o momento certo. Quando ele deu mole, a gente agiu”, disse um investigador.
Capetão, que ganhou o apelido por ser “ruim que nem o diabo”, já tinha mandado de prisão por roubo qualificado, associação criminosa e receptação de carga roubada. Segundo a polícia, ele também lavava o dinheiro dos crimes através de comércios de fachada e usava terceiros pra esconder os bens.
A prisão do criminoso foi comemorada pelos moradores da região, que vivem com medo constante de assaltos nas vias expressas. “Todo dia é tensão. A gente nunca sabe se vai chegar no trabalho ou se vai parar no meio da pista com bandido apontando arma”, contou um motorista de van que preferiu não se identificar.
A DRFA continua as investigações pra pegar o resto da quadrilha. Segundo os agentes, a ideia é cortar o mal pela raiz e acabar de vez com esse tipo de crime na cidade.
Enquanto isso, o Capetão vai ter que trocar o volante da van por um beliche no presídio. E a Avenida Brasil, pelo menos por hoje, respirou um pouco mais aliviada.
⚖️ Justiça foi feita. Agora, quem corre é ele — do banho de sol!