A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) informou nesta segunda-feira (14) que identificou mais dois suspeitos envolvidos na morte de Diely Silva, uma turista baiana que foi assassinada após entrar por engano na Comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O caso ocorreu em dezembro, chocando o estado e o país.
O adolescente de 16 anos, apontado como um dos autores dos disparos que atingiram a vítima, já havia sido apreendido dias após o crime. Agora, as investigações avançaram e apontaram para a participação de Antônio Styff, conhecido como “Paraíba”, e José Paixão, apelidado de “Meio Quilo”. Segundo a polícia, ambos estavam presentes no momento em que o crime aconteceu.
Momento do crime
De acordo com os relatos investigativos, no dia da tragédia, Paraíba e Meio Quilo estavam reunidos com o adolescente em um ponto de venda de drogas da comunidade. O veículo em que estava Diely e seus familiares se aproximou por engano da localidade, o que teria gerado a reação violenta dos suspeitos.
Conforme informações apuradas pela DHC, a dupla não apenas observou a movimentação, mas também contribuiu de forma ativa para impedir a passagem do carro e atirar contra o veículo, resultando na morte de Diely. A polícia destacou que a participação de Paraíba e Meio Quilo foi crucial para a execução do crime.
Motivação e reação
As investigações indicam que os disparos ocorreram sob a falsa percepção de que o veículo das vítimas pertencia a facções rivais, algo comum em áreas conflagradas pelo tráfico de drogas. O carro foi alvejado ainda na entrada da comunidade, sem chance de reação ou retirada por parte das vítimas.
As autoridades agora trabalham para localizar e prender os dois suspeitos, que seguem foragidos. Testemunhas estão sendo ouvidas, e há a expectativa de que mais informações sobre a dinâmica do crime sejam divulgadas em breve.
Repercussão
A morte de Diely Silva gerou grande comoção nas redes sociais e reforçou os pedidos por mais segurança em áreas próximas a comunidades dominadas por grupos armados. A família da vítima, que estava a passeio no Rio de Janeiro, segue pedindo justiça e celeridade nas investigações.
O caso é mais um exemplo do desafio que o Rio de Janeiro enfrenta em combater a violência e garantir a segurança de moradores e visitantes em zonas de conflito. A DHC continua empenhada em resolver o caso e levar os culpados à Justiça.