Uma denúncia recebida com pedido de sigilo absoluto revela um cenário alarmante envolvendo militares do Rio de Janeiro durante um treinamento de salto de paraquedistas realizado no interior de Goiás. O episódio, que culminou na morte trágica de um jovem soldado e deixou vários feridos, estaria sendo mantido em silêncio pelo Exército Brasileiro, segundo relatos colhidos com exclusividade por nossa equipe.
O caso teria ocorrido em Mozarlândia, município do oeste goiano, durante uma operação de grande porte que reuniu cerca de 300 militares. Segundo informações obtidas com uma seguidora do nosso perfil, que é namorada de um dos militares envolvidos, a atividade foi marcada por erros graves, falta de segurança e negligência na comunicação com as famílias dos envolvidos.
Desastre anunciado: salto fora da rota planejada
De acordo com o relato da denunciante, o salto tático foi realizado em condições adversas e, pior, em uma rota que não teria sido previamente mapeada de forma adequada. “Eles foram lançados fora da área prevista. Muitos caíram em locais perigosos, como telhados de casas, árvores, e até cercas de arame farpado. Meu namorado se machucou feio, teve cortes na cabeça. Ele me mandou uma mensagem rápida antes de confiscarem os celulares”, contou, emocionada.
A operação, que fazia parte de um exercício conjunto entre o Exército Brasileiro e a Força Aérea, visava testar a capacidade de infiltração por via aérea em ambiente rural. No entanto, as falhas logísticas resultaram em uma tragédia. Segundo a denunciante, um dos militares, identificado apenas como Léo, de 23 anos, caiu em uma área alagada e morreu afogado. Ele era natural do Rio de Janeiro e pertencia ao 27º Batalhão de Engenharia de Combate.
Afogamentos e hospitalizações ignoradas
Além da morte do jovem soldado, pelo menos dois militares teriam sido hospitalizados em estado grave após também caírem em um rio durante o salto. Outros tantos sofreram ferimentos diversos: fraturas, cortes e traumas na cabeça causados pela perda dos capacetes no ar.
“O Exército só confirmou a morte de um militar, mas omitiu que ele era do Rio e que fazia parte de uma das unidades mais tradicionais do país. Estão tentando abafar tudo. Recolheram os celulares dos soldados, proibiram qualquer contato com as famílias e até usaram drones para vasculhar o local onde os corpos poderiam estar”, disse a denunciante.
Segundo ela, os familiares dos envolvidos estão completamente no escuro. “Não recebemos nenhuma ligação oficial. Nenhuma lista de feridos foi divulgada. Estamos dependendo de recados escondidos e mensagens rápidas. É cruel”, completou.
Treinamento seguiu mesmo após morte
Chocante também é o relato de que, mesmo após a tragédia, a operação continuou. Os saltos seguintes teriam sido realizados no dia seguinte com parte dos militares ainda feridos. A missão teria previsão de encerramento apenas no dia 2 de junho.
“Eles continuaram obrigando os rapazes a saltar, mesmo machucados. Meu namorado tem ferimentos na cabeça e mesmo assim foi forçado a continuar. Isso é desumano. Não nos avisaram de nada, não prestaram nenhum suporte”, denunciou.
A atitude de manter o exercício em andamento após a morte de um militar e ferimentos graves em outros gera revolta entre familiares e companheiros de farda. O silêncio das autoridades militares até o momento só aumenta o clima de indignação.
Informações oficiais escassas e tentativa de controle da narrativa
Apesar da gravidade do caso, nenhuma nota oficial detalhada foi publicada pelo Comando Militar até o fechamento desta matéria. Uma página local de Goiás chegou a mencionar a morte de um soldado durante treinamento, mas os detalhes cruciais — como os feridos, as hospitalizações e o afogamento — foram omitidos.
Segundo a fonte anônima, trata-se de uma manobra para evitar repercussão negativa. “Eles estão tratando como se fosse algo normal. Mas não é. Um jovem morreu. Outros estão hospitalizados. Ninguém fala nada. Querem esconder da opinião pública e das famílias”, afirmou.
A história de Léo: um sonho interrompido
O soldado Léo, de apenas 23 anos, era um jovem com sonhos e grande dedicação à carreira militar. Era parte da Brigada de Infantaria Paraquedista, uma das tropas de elite mais exigentes e respeitadas das Forças Armadas. Amigos relatam que ele era comprometido, corajoso e sempre disposto a superar os desafios da vida militar.
( LÉO, 23 ANOS, MILITAR MORTO EM GOIÁS)
Durante o salto que tirou sua vida, Léo teria enfrentado problemas técnicos ou uma possível falha no acionamento do paraquedas, o que o levou a cair em uma área alagada e se afogar. Seu corpo foi encontrado após buscas realizadas por colegas. O Instituto Médico Legal (IML) da Cidade de Goiás foi acionado para realizar os exames periciais. A família, no Rio de Janeiro, aguarda a liberação para realizar o translado do corpo e o velório.
A morte de Léo deixa um vazio imenso, tanto para a família quanto para a instituição à qual ele servia com honra. “Ele morreu servindo o país, e agora querem esconder sua história. Isso não é justo com ele, nem com quem ficou”, disse a denunciante.
Pressão por respostas e apuração
O caso levanta sérias dúvidas sobre os protocolos de segurança adotados em treinamentos militares. É preciso que o Exército Brasileiro se manifeste com transparência, divulgando a lista de feridos, as causas do acidente e as medidas que serão tomadas para garantir que tragédias assim não voltem a acontecer.
O silêncio institucional, as medidas de contenção de informações e a aparente omissão frente a uma tragédia com vítimas fatais e feridos são incompatíveis com os valores de honra, dever e verdade que as Forças Armadas defendem publicamente.
Conclusão: o Brasil precisa saber
A tentativa de esconder um episódio tão grave vai contra os princípios democráticos e o direito das famílias de saber o que aconteceu com seus entes queridos. O caso deve ser investigado com rigor e transparência. O povo brasileiro tem o direito de saber o que ocorre nas operações militares, principalmente quando vidas são perdidas.
Seguimos acompanhando este caso. Pedimos que familiares, amigos ou militares que tenham mais informações entrem em contato com nossa equipe. Garantimos sigilo absoluto.
🛑 Atenção: Se você tem parentes servindo no Exército em Goiás ou que participaram de treinamentos recentes, tente contato imediato. Se não obtiver resposta, considere registrar um boletim de ocorrência.
O Brasil se despede de um jovem herói e exige justiça pelos que ainda estão em silêncio.