O caso envolvendo Ricardo Rocha, conhecido como o “falso filho de Gugu Liberato”, continua ganhando desdobramentos polêmicos. Mesmo após a divulgação do resultado negativo de um exame de DNA que comprovou não haver vínculo biológico entre ele e o apresentador, Ricardo insiste em questionar o teste e agora busca uma audiência de conciliação.
Ricardo alega que não foi devidamente representado durante o processo de coleta do material genético e que algumas etapas do exame podem ter sido comprometidas. Ele se mostra determinado em sua luta para provar que é herdeiro do comunicador, que faleceu em 2019. A ação, iniciada após a morte de Gugu, atraiu grande atenção pública devido ao histórico de disputas envolvendo a herança do apresentador, avaliada em quase R$ 1 bilhão.
Teoria controversa sobre a origem de Gugu
Um detalhe que trouxe ainda mais controvérsia ao caso foi a tese levantada pela equipe jurídica de Ricardo. Segundo informações do jornalista Gabriel Perline, a defesa sugere que Gugu Liberato poderia não ser filho biológico de sua mãe, dona Maria do Céu. Essa teoria surpreendeu o público e gerou repercussão nas redes sociais, sendo amplamente criticada por fãs e pessoas próximas ao apresentador.
Especialistas em direito familiar consultados apontam que essa linha de argumentação pode ser considerada uma manobra jurídica para prolongar o caso e reforçar a narrativa de Ricardo. Porém, muitos destacam que a tese, sem provas robustas, é frágil e arriscada, podendo inclusive resultar em sanções judiciais por litigância de má-fé.
Audiência de conciliação e os próximos passos
A audiência de conciliação solicitada por Ricardo é vista como uma tentativa de ganhar tempo e encontrar um acordo com a família de Gugu. No entanto, advogados da família já deixaram claro que não estão dispostos a negociar e reafirmam que o exame de DNA é definitivo. Eles também ressaltam que toda a disputa tem causado sofrimento emocional aos familiares de Gugu, especialmente à sua mãe, dona Maria do Céu, que tem 91 anos.
Enquanto o caso segue nos tribunais, Ricardo continua ativo nas redes sociais, onde compartilha mensagens enigmáticas e recebe apoio de alguns seguidores que acreditam em sua versão. Por outro lado, a grande maioria do público condena suas ações, considerando-as uma tentativa de se beneficiar financeiramente de uma situação sensível.
O episódio evidencia mais uma vez como disputas judiciais envolvendo personalidades públicas podem se tornar complexas e emocionalmente desgastantes para todas as partes envolvidas. O desfecho ainda é incerto, mas a postura da justiça brasileira será fundamental para encerrar este capítulo turbulento.