A insegurança no transporte público do Rio de Janeiro fez mais uma vítima — e desta vez, de forma especialmente cruel. Um relato recebido pelo perfil ACG (Antigo Campo Grande) revela um assalto violento ocorrido na madrugada desta terça-feira (25), na estação de trem Benjamin do Monte, localizada em Inhoaíba, na Zona Oeste da cidade.
Segundo o depoimento da mãe da vítima, sua filha e o namorado foram abordados por dois criminosos entre 00h e 00h30, enquanto aguardavam na estação. Os assaltantes chegaram em bicicletas, e estavam fortemente armados: um portava uma arma de fogo, e o outro, uma faca.
“Minha filha e seu namorado foram assaltados na estação Benjamin do Monte. Um era negro e o outro branco, os dois armados”, relatou a seguidora. Ela contou ainda que, mesmo após a filha informar que estava grávida, o criminoso armado não demonstrou qualquer empatia e desferiu uma coronhada na cabeça da jovem, ferindo-a gravemente.
“O rapaz negro deu uma coronhada na cabeça dela, mesmo depois dela dizer que estava grávida. Feriu, saiu sangue”, detalhou a mãe, ainda visivelmente abalada. Além da violência física, os criminosos levaram os telefones celulares do casal e fugiram em seguida.
O caso gerou revolta nas redes sociais, principalmente entre os moradores da região, que denunciam o abandono e a falta de segurança nas estações da SuperVia durante a madrugada.
“É inadmissível que não exista nenhum tipo de policiamento ali nesse horário. A estação fica deserta, é um convite ao crime”, comentou um internauta.
Até o momento, não há informações sobre a prisão dos suspeitos, e a família deve registrar a ocorrência formalmente nas próximas horas. A jovem foi atendida e passa bem, apesar do trauma psicológico e do ferimento na cabeça.
Este caso reforça a urgência de medidas concretas por parte das autoridades para garantir a segurança dos passageiros, especialmente em horários de menor movimento.
Seguiremos acompanhando o desdobramento do caso e cobrando respostas.
📢 Se você também foi vítima ou testemunha de alguma situação de violência na região, entre em contato com o ACG. Sua denúncia pode ajudar a evitar novas tragédias.