A Polícia Civil está investigando a morte violenta de Clayton Santos Lima, de 35 anos, ocorrida na noite desta segunda-feira (28), no bairro Comendador Soares, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A principal linha de investigação aponta que a vítima foi assaltada e brutalmente espancada após deixar um bar da região.
Segundo informações preliminares, Clayton havia passado algumas horas em um estabelecimento conhecido no bairro e, ao sair sozinho, acabou sendo abordado por criminosos. Testemunhas relataram ter ouvido gritos e visto uma movimentação suspeita na rua onde o crime aconteceu, por volta das 22h. Pouco tempo depois, moradores encontraram Clayton caído no chão, com diversos sinais de agressão.
A Polícia Militar foi acionada e chegou ao local para isolar a área até a chegada da perícia. Clayton foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele apresentava hematomas no rosto, nas costelas e outros indícios de espancamento. A carteira e o celular da vítima não foram encontrados, o que reforça a hipótese de latrocínio — roubo seguido de morte.
Familiares e amigos estão em choque com o crime. Segundo eles, Clayton era uma pessoa tranquila, trabalhadora e sem envolvimento com atividades ilícitas. “Ele saiu para se distrair um pouco e não voltou mais. Estamos devastados”, disse um parente próximo, emocionado.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) assumiu o caso e busca imagens de câmeras de segurança próximas ao local, além de depoimentos de possíveis testemunhas, para tentar identificar os autores do crime. A polícia também investiga se há conexão entre esse assassinato e outros casos de violência registrados recentemente na região.
Moradores do bairro Comendador Soares cobram mais segurança e patrulhamento, especialmente durante a noite. A sensação de insegurança tem crescido, com relatos frequentes de roubos e agressões em áreas pouco iluminadas.
O corpo de Clayton Santos Lima será velado nesta terça-feira, em cerimônia reservada à família. A investigação segue em andamento, e a população pode colaborar com informações, de forma anônima, pelo Disque Denúncia (2253-1177). A polícia reforça que todo dado pode ser essencial para localizar os responsáveis por mais esse crime que choca a Baixada Fluminense.