Não deve ter sido nada fácil para a família do lavrador Silvio Vitor da Mota, de 48 anos, descobrir que ele havia morrido. Mais complicado ainda deve ter sido compreender como ele reapareceu vivo, mesmo depois de ter sido velado e enterrado.
Apocalipse zumbi na cidade de Vale do Rio Doce, em Minas Gerais? Não. Mas ainda faltam muitas explicações para entender bem o que aconteceu. A principal delas: de quem é o corpo enterrado na cova na qual deveria estar Silvio?
Tudo começou há três meses, quando o lavrador foi trabalhar em uma lavoura de café em Ipanema, cidade do estado vizinho, Espírito Santo, mas não avisou aos familiares. Sem notícias por semanas, os parentes registraram o desaparecimento à polícia.