O que deveria ser uma noite de diversão em um dos pontos mais turísticos da Região dos Lagos terminou em tragédia e indignação. Na madrugada deste domingo (20), por volta de 1h30, o estudante de medicina Victor Gonçalves, sobrinho do proprietário da tradicional joalheria Casa do Ouro, em Cabo Frio, matou a facadas o segurança Carlos Alberto Machado Ribeiro, de 59 anos, na Orla Bardot, em Búzios.
Segundo relatos de testemunhas e informações apuradas pelo Portal Rlagos Notícias, o jovem pilotava uma moto de alta cilindrada, trafegando de forma imprudente em meio aos pedestres. Testemunhas afirmam que Victor empinava o veículo e estourava o escapamento, causando incômodo entre os frequentadores da orla, que estava movimentada com o público das casas noturnas da região.
O segurança de uma das boates, ainda não identificado oficialmente, aproximou-se do estudante e pediu para que cessasse o barulho e respeitasse os presentes. Irritado com a abordagem, Victor teria recebido um leve tapa no capacete, gesto que o fez se sentir humilhado. O rapaz deixou o local, mas retornou aproximadamente dez minutos depois, portando um canivete.
Em um ataque considerado covarde e premeditado, Victor desferiu três golpes contra o segurança, sendo um deles no pescoço, o que resultou na morte imediata da vítima. O crime aconteceu em plena via pública, em uma das áreas mais valorizadas e frequentadas por turistas no balneário de Búzios.
A cena provocou desespero entre os presentes e revolta nas redes sociais. O nome de Victor Gonçalves rapidamente passou a circular, acompanhado de cobranças por justiça e punição exemplar. Informações preliminares indicam que ele foi preso em flagrante, mas ainda não há detalhes sobre a audiência de custódia ou posicionamento oficial da família do agressor.
A morte de Carlos Alberto causou comoção na cidade. Ele era conhecido por atuar há anos como segurança em casas noturnas da região, sendo descrito por colegas como um homem calmo e respeitoso.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que analisa imagens de câmeras de segurança e colhe depoimentos de testemunhas. A tragédia escancara mais uma vez os perigos da violência impulsiva e do sentimento de impunidade, mesmo em locais destinados ao lazer e turismo.