Uma noite que deveria ser marcada pelo amor e celebração se transformou em tragédia no município de Trairi, no litoral do Ceará. A jovem Lorena Gaspar Ferreira, de apenas 18 anos, foi brutalmente assassinada e decapitada na noite do Dia dos Namorados, em 12 de junho de 2025. O caso chocou o país pela brutalidade e pela motivação revelada pela Polícia.
Segundo informações Lorena saiu de casa por volta das 19h para encontrar amigos, mas não retornou. A família, preocupada, acionou a polícia após horas sem contato. No dia seguinte, uma equipe da Polícia Militar localizou o corpo da jovem enterrado em uma cova rasa, com a cabeça a cerca de 200 metros de distância do local, em uma região de mata.
O principal suspeito do crime foi identificado como José Melo Batista, de 62 anos. De acordo com informações , ele foi preso em flagrante no dia 13 de junho, após a polícia obter provas e testemunhos que o colocavam na cena do crime. A investigação aponta que José Melo teria se sentido rejeitado após Lorena recusar investidas românticas, o que teria motivado o ataque violento.
A Polícia Civil do Ceará indiciou o suspeito por feminicídio, crime previsto quando o assassinato é motivado por violência de gênero. No momento da prisão, José Melo foi agredido por moradores da região, revoltados com o crime bárbaro. Devido à gravidade das lesões, ele foi transferido para uma unidade hospitalar de Fortaleza.
o agressor foi internado no Instituto Doutor José Frota, onde foi registrado o óbito no dia 15 de junho. A polícia informou que ele não resistiu aos ferimentos provocados pelas agressões populares.
O caso gerou forte comoção no Ceará e em todo o Brasil, com grande repercussão nas redes sociais. Movimentos de defesa dos direitos das mulheres protestaram em Fortaleza e pediram ações mais firmes contra a violência de gênero, especialmente no interior do estado.
A morte de Lorena se soma a uma estatística alarmante de feminicídios no Brasil. O crime brutal expôs novamente a vulnerabilidade de jovens mulheres frente à cultura do machismo e à impunidade.
A Polícia segue investigando se o crime foi premeditado e se houve omissão de socorro por parte de possíveis testemunhas. O enterro de Lorena foi acompanhado por familiares, amigos e moradores de Trairi, sob forte comoção.
A comunidade local clama por justiça.