Um crime brutal chocou Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio, na tarde desta sexta-feira (11). O sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), Vagner Cunha, foi assassinado a tiros enquanto participava de um momento de lazer com amigos em um bar da região.
De acordo com testemunhas, o policial estava sentado jogando cartas quando um homem entrou no estabelecimento e, sem dizer uma palavra, efetuou diversos disparos à queima-roupa contra a vítima. O ataque foi rápido e preciso, indicando que o autor já sabia quem estava procurando. Após a execução, o criminoso fugiu em direção a uma rua próxima, sem deixar rastros.
Vagner Cunha não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local, diante do desespero dos frequentadores do bar e dos colegas que nada puderam fazer para salvá-lo. O bar foi imediatamente esvaziado, e a área isolada para o trabalho da perícia. Policiais do 41º BPM (Irajá) reforçaram o patrulhamento na região em busca do autor do crime.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já assumiu as investigações e trabalha com a hipótese de execução. A linha de investigação mais forte aponta para uma possível retaliação ligada à atividade profissional do sargento, mas nenhuma possibilidade está descartada.
O assassinato de mais um policial reacende o debate sobre a escalada da violência contra agentes de segurança no Rio de Janeiro, que constantemente se tornam alvos de criminosos mesmo quando estão de folga.
Familiares de Vagner Cunha foram avisados da tragédia e estão em choque. O corpo do policial será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), e o sepultamento deve ocorrer neste fim de semana, em clima de comoção.
A Polícia Militar divulgou nota lamentando profundamente a morte do sargento e prometeu não medir esforços para identificar e prender o responsável.