A desembargadora Márcia Perrini, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do rapper Oruam, mantendo sua prisão preventiva.
Na decisão, a magistrada destacou que o artista apresenta postura “audaciosa” e que sua liberdade representaria risco à ordem pública. Segundo Perrini, as circunstâncias do caso e o comportamento do acusado indicam que a prisão é necessária para evitar a continuidade de possíveis práticas ilícitas.
Oruam, que é um dos nomes mais populares da cena do rap e trap nacional, foi preso recentemente em meio a uma investigação que apura sua suposta ligação com atividades criminosas. A defesa do músico argumenta que não há provas suficientes para a manutenção da prisão e que ele estaria sendo alvo de uma ação desproporcional, baseada mais em sua imagem pública do que em fatos concretos.
No entanto, a desembargadora rejeitou os argumentos, afirmando que os elementos já reunidos pela investigação apontam para a gravidade da conduta e justificam a medida extrema. Para Perrini, o habeas corpus não se aplica em situações onde há indícios claros de que o investigado pode atrapalhar o andamento das apurações ou continuar praticando crimes.
A decisão mantém o rapper à disposição da Justiça enquanto o processo segue em andamento. O caso continua causando grande repercussão nas redes sociais, com fãs e críticos se manifestando de forma intensa. Enquanto parte do público pede a liberdade imediata do artista, outra parcela defende a postura rigorosa do Judiciário.
Oruam segue preso em unidade do sistema penitenciário do Rio de Janeiro, e sua defesa estuda recorrer da decisão em instâncias superiores.