Nesta quinta-feira, 26 de junho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou suas redes sociais para informar que conversou pessoalmente, por telefone, com Manoel Marins, pai de Juliana Marins — a jovem brasileira que faleceu recentemente na Indonésia em circunstâncias que ainda geram comoção no país.
Durante a conversa, Lula expressou solidariedade à família e anunciou que determinou ao Ministério das Relações Exteriores, por meio do Itamaraty, que prestasse “todo o apoio necessário” à família Marins. Isso inclui a organização e assistência para o translado do corpo da jovem de volta ao Brasil.
A declaração do presidente repercutiu imediatamente na imprensa e nas redes sociais. Diversos portais de notícias como UOL, Jornal de Brasília e outros confirmaram a veracidade da informação, ressaltando a sensibilidade do presidente diante de um caso que mobilizou a opinião pública nacional.
Contudo, a ação determinada por Lula gerou dúvidas e discussões a respeito da legalidade do apoio oficial, já que a legislação brasileira atual proíbe o custeio do translado de corpos de cidadãos falecidos no exterior com recursos públicos, salvo em casos excepcionais e muito específicos. Inclusive, o próprio Itamaraty, em um primeiro momento, havia comunicado que o governo não poderia arcar com os custos da operação, estimados em centenas de milhares de reais.
A declaração do presidente, portanto, marca uma possível exceção à regra, ou, no mínimo, uma mudança na abordagem institucional em casos de grande repercussão. A movimentação do governo levanta questionamentos sobre a flexibilização dos protocolos em situações de comoção nacional e abre precedentes sobre o papel do Estado brasileiro em apoio a famílias enlutadas no exterior.
A família de Juliana, por sua vez, agradeceu o gesto e informou que segue em contato com o consulado brasileiro na Indonésia, que já iniciou as tratativas logísticas e diplomáticas para viabilizar o retorno do corpo.
Conclusão: sim, Lula de fato conversou com o pai de Juliana Marins e determinou ao Itamaraty que apoiasse o translado do corpo da jovem. O caso segue gerando ampla repercussão nacional e levanta debates sobre os limites legais e humanitários da atuação do Estado brasileiro em tragédias que envolvem cidadãos fora do país.