➡ SEPOL/DGPB/48ª Delegacia de Polícia de Seropédica
➡ Presa 01: GABRIELA ELIAS DA SILVA, 29 anos.
➡ Presa 02: LARISSA RODRIGUES DA SILVA, 20 anos.
➡ Evento: Mulheres homoafetivas são presas por crime de tortura praticado contra criança de dois anos.
➡ Crime: art. 1º, inciso II, da Lei nº 9455/1997 (Tortura)
➡ IP nº 032-00530/2019
➡ DINÂMICA: Policiais civis da 48ª Delegacia de Polícia – Seropédica, prenderam as nacionais Gabriela Elias da Silva e Larissa Rodrigues da Silva em cumprimento a mandado de prisão temporária de 30 (trinta) dias, expedido pelo Juízo da Comarca de Seropédica, após representação feita pelo Delegado Titular da Unidade. Investigações comprovaram que as duas mulheres praticavam reiteradamente castigos físicos à criança P. H. R. P., de dois anos e 11 meses, filho de Larissa. O relacionamento entre as duas mulheres iniciou-se através de acesso a sites de relacionamento da internet e continuou pelo facebook por quase dois anos, tendo as mesmas resolvido se casar e iniciar efetivamente o relacionamento homoafetivo no mês de dezembro de 2018, pouco antes do Natal, quando Larissa saiu da Cidade de Deus para morar na casa da companheira em Seropédica. A imposição de castigos à criança eram físicos e também consistia em ficar em pé de rosto colado à parede por 3 minutos, tempo correspondente à idade da criança. Existem indícios de que a criança tenha sido jogada ou caiu de uma escada ao evitar agressões praticadas por Gabriela, sendo constatado em exame médico legal que as lesões provocadas na criança são provenientes de queda de altura, fato ocorrido no domingo dia 06 de janeiro. Na quinta-feira seguinte, data de 10 de janeiro, a criança teria sido novamente agredida, desta vez resultando em ferimentos na boca e amolecimento dos dentes. As versões apresentadas pelas autoras são conflitantes e com constantes alterações, atualmente uma imputa à outra a aplicação de castigos físicos à criança, sendo apenas de idêntica versão o fato de manutenção da criança de castigo pelo período correspondente à idade dela, sendo este fato alegado como sendo o jeito “Supernanny” de educar. O fato ganhou visibilidade devido às postagens feitas pela tia da criança em mídias sociais no domingo, inclusive, com fotografias onde aparecia a criança com diversos ferimentos e “olho roxo”. Diligências continuam para a busca de testemunhas e maiores evidências para o completo esclarecimento do crime.