O Rio de Janeiro amanheceu em clima de guerra nesta terça-feira (12), com uma megaoperação policial no Complexo de Israel. A Polícia Civil fechou o cerco contra o narcoterrorista conhecido como Peixão, apontado como chefe do tráfico na região. A ação desencadeou intensos confrontos, resultando no bloqueio da Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, nos dois sentidos.
Moradores da região relatam o pânico causado pelos tiroteios e pelo clima de tensão. Muitos ficaram impossibilitados de sair para o trabalho ou levar os filhos à escola. O transporte público também foi impactado, com linhas de ônibus e vans evitando a área do conflito.
Criminosos Fortalecidos Pela ADPF 635
A escalada da violência na cidade é reflexo de um problema mais amplo. Desde a implementação da ADPF 635, que restringiu operações policiais em comunidades, o crime organizado se fortaleceu. Traficantes aproveitaram a limitação das incursões para se reequipar, criar rotas de fuga e transformar as favelas em verdadeiras fortalezas.
A população carioca, já cansada da violência diária, questiona: Até quando o crime vai ditar as regras? Moradores das comunidades vivem sob o jugo do tráfico, e quem está do lado de fora teme ser a próxima vítima da guerra urbana que se instaurou no Rio de Janeiro.
Polícia Segue no Confronto e População Torce Pelo Sucesso da Operação
A operação no Complexo de Israel mobilizou agentes de elite, incluindo a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), para capturar Peixão e desarticular sua quadrilha. Informações preliminares indicam que criminosos armados com fuzis tentam resistir à investida policial.
Especialistas em segurança pública alertam que a batalha contra o crime no Rio de Janeiro exige mais do que operações pontuais. O enfrentamento deve ser acompanhado de políticas públicas eficazes, fortalecimento da inteligência policial e mudanças legislativas para endurecer as penas contra o tráfico de drogas e o narcoterrorismo.
A cidade precisa ser devolvida aos cidadãos de bem! A insegurança que assola o Rio de Janeiro não pode continuar sendo a rotina da população. Resta agora torcer pelo sucesso das forças de segurança e pela captura de Peixão, um dos criminosos mais procurados do estado.
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