Um professor foi morto a tiro, na madrugada desta quarta-feira, quando chegava em casa, no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Leonardo dos Santos Sá, de 37 anos, foi rendido por bandidos, entregou sua moto e outros pertences pessoais e, mesmo assim, foi baleado no peito. Ele chegou a ser socorrido para o Posto de Atendimento Médico (PAM) do Éden, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com relato de testemunhas a policiais do 21º BPM (São João de Meriti), Leonardo estava na Rua Cacilda, no bairro Santo Agostinho, quando teve a moto fechada por um carro. Após tomarem os bens do professor, um dos bandidos gritou: “mata, mata, mata”. E então um disparo foi ouvido.
Quando crime aconteceu, Leonardo havia saído da academia e ia ver seu filho, de 8 anos. O menino mora no Nordeste com a mãe e passava as férias com o pai. O professor, que dava aulas de Matemática e havia acabado de terminar o mestrado, estava noivo. Seu enterro será às 11h desta quinta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade de Mesquita, também na Baixada.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Comoção em redes sociais
Em redes sociais, muitos lamentaram a morte do professor.
“Tão triste tudo isso, ainda sem acreditar… Amigo do meu esposo, uma pessoa de bem, chocada. Que o Espírito Santo seja o consolo nesta hora tão difícil pra toda família”.
“Que você siga em paz meu amigo irmão! Saudades eternas! Será sempre lembrado! Melhor coração! Vamos lutar por justiça!”.
“Um professor bom, que se dedicava sempre em ensinar seus alunos de uma forma diferente, divertida e bem criativa, você vai deixar muitas saudades, meu eterno e melhor professor! Ainda não estou acreditando nisso! #Luto”.
“Meu Deus… quando vamos ouvir notícias boas? Um calor desse e tenho medo de levar meus filhos pra tomar um sorvete, porque não sei se vamos voltar vivos… cada dia mais tenho mais medo de sair de casa… absurdo”.
“Quando isso vai parar? Quando todos os inocentes forem dizimados e só sobrar a escória? Pra que matar? Pega o que quer e vai… Certeza da impunidade”.