O ex-jogador de futebol Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, enfrentará um fim de ano amargo. Nesta semana, a Justiça brasileira decidiu que o atleta não terá direito à saída temporária, conhecida como “saidinha”, e permanecerá encarcerado durante o Natal e o Réveillon. A decisão reforça a gravidade da pena e a importância de sua execução exemplar.
Robinho cumpre sua sentença em regime fechado no Brasil, após a Corte de Cassação da Itália, a mais alta instância judicial do país, confirmar sua condenação em janeiro de 2022. O crime aconteceu em 2013, em Milão, quando Robinho e um grupo de amigos abusaram sexualmente de uma jovem albanesa de 23 anos em uma boate. A vítima estava embriagada e, segundo as investigações, incapaz de consentir.
A decisão de não conceder a saída temporária ao ex-jogador baseia-se no fato de que ele não se enquadra nos critérios para o benefício, concedido apenas a presos em regime semiaberto com bom comportamento. A defesa de Robinho havia tentado alegar que ele deveria ter acesso ao benefício como qualquer detento, mas o pedido foi negado.
Um fim de ano diferente para Robinho
Acostumado a celebrações luxuosas em festas e viagens com a família, Robinho agora enfrentará o fim de ano em condições muito distintas. Segundo fontes próximas, o ex-jogador está isolado e ainda tenta se adaptar à nova realidade.
A decisão também é simbólica, considerando a repercussão do caso. Desde a condenação, o caso Robinho tem sido alvo de intenso debate público, com grupos de defesa dos direitos das mulheres destacando a importância de punições rigorosas para crimes de violência sexual.
A ausência da saída temporária para o ex-atleta envia uma mensagem clara sobre a seriedade com que o sistema judicial está tratando sua condenação, mesmo após anos de tentativas de recursos e estratégias para evitar a prisão.
Justiça como exemplo
O caso de Robinho tornou-se emblemático por expor a impunidade que, muitas vezes, acompanha figuras públicas. A confirmação de sua pena e a decisão de mantê-lo preso durante as festas de fim de ano reforçam a ideia de que ninguém está acima da lei.
Enquanto famílias celebram a união e renovam suas esperanças para o próximo ano, Robinho viverá momentos de reflexão sobre os atos que o levaram a essa situação. Sua história serve como um alerta sobre as consequências de ações criminosas, independentemente do status social ou da carreira de sucesso.