O Rio de Janeiro amanheceu mais uma vez com uma tragédia que choca e revolta. O sargento da Força Aérea Brasileira, Alexandre Piedade, foi covardemente assassinado na manhã desta sexta-feira (2), na Ilha do Governador, Zona Norte da cidade. Fardado e voltando do serviço, ele fazia uma pausa para tomar café em um comércio local quando foi surpreendido com golpes de faca nas costas.
Mesmo socorrido rapidamente e levado para o Hospital da Força Aérea do Galeão, o sargento não resistiu aos ferimentos. O ataque brutal gerou comoção entre moradores da região e militares, que lamentaram a perda de um companheiro de farda em circunstâncias tão violentas e absurdas.
Horas após o crime, policiais militares que seguiam para a comunidade do Barbante — para averiguar uma denúncia de sequestro — encontraram um homem ferido na entrada da comunidade. O suspeito, identificado como “Cachulé”, de 28 anos, conhecido no meio do tráfico da região, foi encaminhado para o Hospital Municipal Evandro Freire.
Segundo informações obtidas pela Polícia, Cachulé teria confessado o assassinato do sargento Alexandre. Em seu depoimento inicial, afirmou que confundiu a vítima com um policial militar e, por isso, o atacou. A revelação chocante ganha ainda mais contornos de barbárie: o próprio tráfico da favela do Barbante, ao saber do erro, teria ordenado o espancamento do suspeito, que foi encontrado bastante machucado.
A Polícia Civil está à frente da investigação e apura os detalhes do homicídio, além do possível envolvimento de outros criminosos do tráfico na ação. A linha de investigação inclui tanto o ataque quanto a retaliação sofrida por Cachulé.
O caso gerou revolta e indignação nas redes sociais e entre os moradores da Ilha do Governador, que pedem por justiça e mais segurança na região. Militares da Força Aérea também prestaram homenagens e cobraram rigor na punição do responsável.
Mais uma vida ceifada em meio ao caos urbano que mistura criminalidade, impunidade e a constante sensação de insegurança. A pergunta que ecoa entre todos é a mesma: até quando?
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