Apesar de sua aparência “fofinha” e serem os “Símbolos da Paz”, pombos podem transmitir algumas perigosas doenças como a criptococose, causada pelo fungo cryptococcus, considerada como a mais grave.
Porém quem tem contato com o fungo não terá necessariamente sintomas da doença, normalmente quem sente mais são indivíduos com baixa imunidade.
Os possíveis infectados podem ter enfermidades como pneumonia, meningite (inflamação da meninge), encefalite (inflamação do cérebro), retardo mental e em alguns casos o paciente pode vir a óbito.
A salmonelose, causada pela ingestão de ovos ou carne contaminados pela bactéria salmonella, também pode ser transmitida por aquele pombinho que você alimenta com farelos na pracinha. A bactéria é comumente encontrada na fezes do pássaro.
“É um rato de asas que transporta sujeira. O vento faz com que as partículas dos fungos se depositem também em objetos e alimentos”, alerta o especialista lembrando que penas e ninhos podem agravar quadros alérgicos.
Dicas de prevenção:
Controle da alimentação: • Não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza e sua população permaneça controlada.
• Recolher sobras de alimentos de animais domésticos, aves de gaiola e criações, para não atrair pombos, ratos e baratas.
• O hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta desequilíbrio populacional com proliferação excessiva dessas aves, desencadeando problemas para o meio ambiente e afetando a qualidade de vida das pessoas.
• As aves, na natureza, tem uma função muito importante de controlar os insetos e replantar as sementes das plantas que comem. Ao receber alimento, as aves deixam de buscar na natureza alimentos adequados à sua dieta, como grãos, frutos e insetos.
• A oferta ou escassez de alimentos influencia a reprodução dos pombos. Em locais onde há fartura de alimentos, ocorre aumento da reprodução e, portanto, aumento da população. Se há escassez, a população de pombos se mantém em equilíbrio.
Controle da contaminação ambiental:
• Proteger o nariz e a boca com máscara ou pano úmido e utilizar luvas quando for fazer a limpeza de locais onde estejam acumuladas fezes e ninhos de pombos.
• Antes e depois da limpeza: Umidecer bem as fezes com solução desinfetante a base de cloro (água sanitária diluída em água, em partes iguais) ou quaternário de amônia diluídos em água em partes iguais.
• Impedir o acesso e entrada das aves nas construções, fechando os locais com tela ou alvenaria, após a desinfecção e limpeza do local.
• Proteger alimentos e água do acesso das aves e suas fezes.
Controle dos abrigos:
• Instalação de tela ou alvenaria nos vãos dos telhados para impedir a entrada dos pombos.
• Esticar fio de nylon ou arame nos locais de pouso, como beirais, muros, floreiras, numa altura de 10 cm de altura do local de pouso. Se o beiral for largo ,esticar outros fios a cada 3 cm.
• Utilização de objetos pontiagudos (espículas metálicas ou plásticas), para evitar que as aves pousem ou façam ninhos.
• Aplicação de substancias pegajosas (gel repelente) em camada fina para que o pombo evite o local.
• Modificação da superfície de apoio das aves para que fique com inclinação de mais de 60 graus.
• Objetos brilhantes e com movimento como festão de natal, bandeirolas, móbilis de CD e manequins de predadores (gavião, coruja), assustam as aves e as afastam do local por algum tempo.
• Produtos com odores fortes como creolina, naftalina ou formalina também afastam as aves por algum tempo.