A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta terça-feira (2), em Campo Grande, na Zona Oeste, uma jovem conhecida nas redes sociais como “Barbiezinha de Bangu”, que estava foragida desde 2021. A mulher, que ganhou notoriedade por ostentar uma vida de luxo e exibir arm4s em publicações online, é apontada como peça-chave em um esquema de tráf1co que atuava de forma criativa e perigosa na capital fluminense.
Segundo as investigações, a criminosa utilizava métodos inusitados para transportar dr0gas sem chamar atenção. Entregas eram feitas escondidas em capacetes de motociclistas e até mesmo nas próprias roupas, numa estratégia que dificultava a identificação por parte das autoridades. Essa forma de operação permitiu ao grupo manter a atividade por meses, até que denúncias anônimas ajudaram a localizar e capturar a foragida.
Apesar da imagem montada nas redes sociais, onde se apresentava como uma influenciadora cercada de luxo e estilo, a “Barbiezinha de Bangu” estava diretamente ligada ao comando de pontos de tráf1co. De acordo com a polícia, ela era responsável pela logística de distribuição e também pela comunicação com outros integrantes da quadrilha, reforçando o papel das redes sociais como ferramenta do crime organizado.
A prisão ocorreu após semanas de monitoramento, e os agentes destacaram a importância da colaboração da população, que forneceu informações decisivas para a localização da criminosa. Ainda segundo a polícia, outros integrantes do grupo seguem sendo investigados e novas prisões não estão descartadas.
A “Barbiezinha de Bangu” já havia sido alvo de mandado de prisão em 2021, mas vinha conseguindo se esconder graças ao apoio de comparsas e à constante mudança de paradeiro. Sua captura representa mais um golpe contra o crime organizado na Zona Oeste, região marcada por disputas entre facções e milícias.
O caso reforça o papel das redes sociais como vitrine do crime, onde muitos criminosos buscam prestígio e seguidores, mas acabam se expondo e facilitando a ação da polícia. Para as autoridades, a prisão da jovem serve de alerta: por trás da ostentação, há sempre um esquema criminoso que não fica impune.
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