Nesta segunda-feira, 22 de julho de 2025, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) oficializou uma mudança drástica em sua política interna, ao se alinhar ao Executive Order 14201, assinado pelo ex-presidente Donald Trump em 5 de fevereiro de 2025. A decisão resultou na exclusão de mulheres trans das competições femininas em todos os níveis olímpicos e paralímpicos, com vigência prevista para 1º de agosto de 2025.
A medida foi divulgada por diversos veículos internacionais, como The Cut, CNN e Times of India, e causou enorme repercussão mundial.
📝 O que mudou
O USOPC atualizou oficialmente seu “Athlete Safety Policy” com um novo trecho que determina:
“O USOPC deve garantir que mulheres tenham um ambiente de competição justo e seguro, em consonância com o Executive Order 14201…” — trecho citado pela CNN.
Embora a política não mencione diretamente pessoas transgênero, o impacto é inequívoco: mulheres trans estão proibidas de participar de categorias femininas nos esportes olímpicos e paralímpicos nos Estados Unidos.
A nova diretriz também obriga que federações esportivas nacionais, escolas, universidades e demais entidades ligadas ao esporte que recebam financiamento federal se adequem à norma, sob risco de perderem seus recursos — o que inclui instituições como a NCAA, universidades como a Penn, e federações como a USA Fencing, que já começaram a ajustar seus regulamentos.
⚖️ Contexto legal
O Executive Order 14201, decreto assinado por Donald Trump, determina que qualquer organização beneficiada por fundos públicos federais deve adotar políticas que excluam mulheres trans de categorias esportivas femininas. A norma se ampara em uma interpretação rígida do Title IX, lei norte-americana que proíbe discriminação com base em sexo em instituições educacionais financiadas pelo governo.
A nova política do USOPC foi redigida de forma a evitar termos explícitos, mas especialistas jurídicos afirmam que sua aplicação equivale a uma proibição total da participação de atletas trans em categorias femininas, com implicações profundas para os Jogos de Paris 2024 (no caso paralímpico) e futuras edições olímpicas.
🌐 Repercussão nacional e internacional
A decisão do USOPC gerou reações polarizadas:
- Defensores da medida argumentam que a proibição é necessária para garantir a “equidade e segurança nas competições femininas”, sustentando que mulheres trans, por supostamente manterem vantagens físicas, colocariam em risco a integridade do esporte feminino.
- Já críticos e organizações de direitos humanos classificaram a decisão como discriminatória e politicamente motivada, alegando que não há consenso científico sobre a suposta vantagem competitiva das atletas trans e que a medida marginaliza ainda mais uma população já vulnerável.
A medida também reacendeu o debate global sobre inclusão no esporte, com diversos países acompanhando de perto a política americana — considerada um possível precedente para outras nações conservadoras.
Conclusão:
Portanto, a informação procede. Por determinação direta da ordem executiva 14201, assinada por Donald Trump, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos proibiu oficialmente mulheres trans de competir em categorias femininas. A mudança entrará em vigor no dia 1º de agosto de 2025 e já está provocando fortes impactos no cenário esportivo e político mundial.