A noite desta terça-feira (9) foi marcada pela violência em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Por volta das 23h, um homem identificado como Eduardo Alves, conhecido na região pelo apelido de Pescoço, foi brutalmente executado na areia da praia.
De acordo com informações preliminares, Eduardo estava acompanhado de outras duas pessoas quando um motociclista, vestido completamente de preto, se aproximou do grupo e abriu fogo contra a vítima. Os disparos foram fatais, e Eduardo morreu ainda no local, sem chances de socorro.
A cena chocou frequentadores da região, que presenciaram o ataque. Muitos correram assustados, enquanto outros acionaram a Polícia Militar e os serviços de emergência. O crime rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando revolta e comoção entre amigos, familiares e moradores da comunidade.
Eduardo Alves era conhecido por ter trabalhado recentemente no CIEP 362 Roberto Burle Marx, onde, segundo relatos, mantinha um bom relacionamento com colegas e alunos. A vítima deixa um filho, que agora terá de lidar com a perda precoce e trágica do pai.
Ainda não há informações concretas sobre a motivação do crime, mas testemunhas relatam que o ataque teve características de execução, indicando que o atirador já tinha como alvo a vítima. A Divisão de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e ficará responsável pela investigação.
Policiais militares realizaram buscas na região logo após o ocorrido, mas até o fechamento desta matéria não havia informações sobre a captura do suspeito. O autor dos disparos fugiu rapidamente após o crime e segue foragido.
A execução de Eduardo reforça a sensação de insegurança que moradores e frequentadores da Zona Oeste enfrentam nos últimos meses, onde casos de violência têm sido registrados com frequência. A brutalidade do ataque gera preocupação não apenas pela perda de mais uma vida, mas também pela ousadia dos criminosos em agir em locais públicos e movimentados.
Amigos e familiares lamentaram profundamente a morte de Eduardo nas redes sociais, destacando que ele era uma pessoa tranquila, trabalhadora e dedicada ao filho. O velório e o enterro da vítima ainda não tiveram data confirmada.
A polícia pede que qualquer pessoa com informações que possam levar à identificação e captura do assassino denuncie de forma anônima pelo Disque Denúncia (2253-1177).
