As chamadas ‘covinhas no rosto’ quase sempre são consideradas como um diferencial em uma pessoa, dando lhe um charme que muitos apreciam.
Estando elas ou não relacionadas ao charme e rosto mais atraente, o fato é que, essas pequenas depressões, quase sempre localizadas entre a pele do rosto e os músculos, são na verdade defeitos congênitos.
Conforme relatado pela bióloga Karlla Patrícia, doutora em zoologia pelo Museu Nacional da UFRJ, quando a covinha acontece no queixo, é porque o tecido fibroso aderiu entre a pele e o osso da mandíbula. Quando acontece nas bochechas, é porque a pele foi ‘repuxada’, causando uma pequena retração que se acentua quando a pessoa sorri.
São consideradas um defeito congênito porque as pessoas que as possuem apresentam o músculo em menor comprimento do que o normal – causado por algumas falhas que ocorreram durante a formação do tecido conjuntivo subcutâneo.
Dessa forma, não é a sorte que determina quem terá ou não essas pequenas depressões naturais na pele, e sim a genética. Trata-se de uma aquisição hereditária passível de ser transmitida entre gerações.
Contudo, quase todos os bebês nascem com covinhas, porém acabam desparecendo conforme eles crescem e os músculos se desenvolvem completamente, atingindo o tamanho normal.