Uma tragédia chocou o Rio Grande do Norte nesta semana. Um bebê de apenas 1 ano e 8 meses morreu envenenado após consumir açaí em um caso que está sendo tratado como homicídio. O principal suspeito do crime é o próprio pai da criança, identificado como Alan da Silva Ferreira, de 31 anos.
O caso aconteceu no interior do estado, e a criança chegou a ser socorrida após apresentar sinais de intoxicação, mas não resistiu. A suspeita é de que o alimento tenha sido contaminado de forma intencional. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte abriu investigação imediata para apurar as circunstâncias da morte.
Alan, que era separado da mãe da criança, foi apontado pelas autoridades como o principal suspeito do envenenamento. Ele teria ficado com o filho por algumas horas e entregado o alimento supostamente contaminado. Após o falecimento da criança, Alan desapareceu.
Dias depois, o corpo do homem foi encontrado em Triunfo Potiguar, município do interior potiguar, em uma área de difícil acesso. Ele estava sem vida e as primeiras informações indicam que ele pode ter tirado a própria vida. A Polícia aguarda laudos periciais para confirmar a causa da morte.
O caso gerou comoção na região e revolta entre familiares e moradores. A mãe da criança, profundamente abalada, tem recebido apoio de vizinhos e amigos. “Era um bebê alegre, cheio de vida. Não dá pra acreditar que algo assim aconteceu”, disse uma vizinha da família.
A Polícia Civil segue investigando o caso e aguarda os resultados dos exames toxicológicos do bebê e do alimento consumido. Também será analisado o celular de Alan e demais provas que possam confirmar a motivação do crime e se ele agiu sozinho.
Este episódio trágico levanta novamente o debate sobre a importância da proteção de crianças em situações de conflito familiar e guarda compartilhada. A sociedade potiguar exige respostas e justiça diante da brutalidade do caso. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente acompanha o caso com prioridade máxima.
A população pode contribuir com qualquer informação relevante, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.