Uma história macabra e revoltante vem à tona nesta quarta-feira (8): uma mulher foi presa no Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro, acusada de participar do assassinato do próprio pai, morto por envenenamento em abril deste ano, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O caso, digno de um roteiro de terror, choca pela frieza e crueldade da principal suspeita — uma filha que teria ajudado a planejar a morte de quem lhe deu a vida.
De acordo com informações das polícias do Rio e de São Paulo, que atuaram em conjunto, a prisão faz parte de uma investigação de grande complexidade, que acabou revelando uma rede criminosa envolvida em pelo menos quatro homicídios, sendo três deles em Guarulhos (SP). Todos os crimes, segundo os investigadores, seguem o mesmo padrão de execução: as vítimas eram pessoas próximas, e o veneno era usado como “arma silenciosa” para eliminar desafetos e encobrir segredos sombrios.
A jovem, que ainda não teve o nome divulgado oficialmente, foi identificada como integrante ativa da organização criminosa, suspeita de atrair as vítimas e facilitar a administração das substâncias letais. A motivação ainda está sendo apurada, mas fontes da polícia afirmam que o grupo agia por ganância e vingança, escolhendo pessoas com quem tinham vínculos familiares ou financeiros.
Moradores do Engenho Novo ficaram em choque com a prisão. “Nunca imaginamos algo assim aqui. Ela parecia uma menina normal”, disse uma vizinha, assustada.
O caso segue sob investigação, mas uma coisa é certa: a trama de horror que começou com o assassinato de um pai pode revelar um dos esquemas mais frios e perversos já vistos no país.