Um jovem que ficou conhecido por tatuar o nome “Bolsonaro” em sua testa decidiu tornar público o arrependimento de um gesto que, segundo ele, nasceu da idolatria política, mas terminou em frustração. Agora, além de carregar a dor do engano, ele enfrenta diariamente o peso do estigma e pede ajuda para remover o desenho que marcou seu rosto de forma tão radical.
Em relato emocionado, o rapaz afirmou que se sentiu traído pelas promessas não cumpridas e pela realidade dura que encontrou após anos de defesa incondicional do ex-presidente. “O mito é pura mentira, só burro acredita e continua acreditando nele. Acordei”, declarou, deixando claro o sentimento de revolta e desencanto.
A tatuagem, feita em um momento de euforia, virou motivo de zombaria e exclusão social. Amigos se afastaram, familiares desaprovaram e até oportunidades de emprego desapareceram, já que o nome estampado em sua testa gerava constrangimento imediato. O jovem disse que, por um tempo, sustentou a marca com orgulho, acreditando estar ao lado de um líder que mudaria o Brasil. Mas com o tempo, a sensação de engano se sobrepôs à lealdade cega.
Agora, a prioridade é encontrar recursos para realizar o procedimento de remoção a laser, que é caro e doloroso. O jovem apela para que clínicas e profissionais possam ajudá-lo a reverter o que considera o maior erro de sua vida. “Quero recuperar minha dignidade, olhar no espelho e não ver mais essa marca do meu arrependimento”, desabafou.
O caso serve como alerta sobre os riscos da idolatria política levada ao extremo. Mais do que um erro estético, a tatuagem se tornou um símbolo do quanto a manipulação e a paixão cega podem deixar cicatrizes profundas — no corpo e na alma.