O mundo ainda tenta assimilar a perda de um dos líderes religiosos mais carismáticos dos tempos modernos. O Papa Francisco faleceu de forma serena, sem sofrimento, segundo informações prestadas pelo médico Sergio Alfieri, responsável pelo seu tratamento durante a internação na Policlínica Gemelli, em Roma.
De acordo com Alfieri, o pontífice recebeu todos os cuidados possíveis, mas sua condição de saúde já era extremamente delicada. “Não havia mais nada que pudesse ser feito para salvá-lo. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance”, afirmou o médico em uma coletiva de imprensa marcada pela emoção e respeito à trajetória do líder da Igreja Católica.
Aos 88 anos, Francisco enfrentava uma série de problemas de saúde nos últimos anos, incluindo dificuldades respiratórias e mobilidade reduzida. Mesmo assim, manteve-se ativo em seus compromissos religiosos e sociais, sempre com mensagens de esperança, solidariedade e justiça social. Sua postura humilde e suas decisões progressistas conquistaram admiradores dentro e fora da Igreja.
Segundo o boletim médico final, Francisco apresentou uma piora significativa nas últimas 48 horas de vida. A equipe médica monitorava constantemente seus sinais vitais, mas já havia sinais de que o organismo estava entrando em colapso. “Ele partiu em paz, consciente e tranquilo. Não houve dor ou agonia”, destacou Alfieri.
A notícia de sua morte gerou uma onda de comoção mundial. Líderes religiosos, chefes de Estado e milhões de fiéis se manifestaram nas redes sociais e em cerimônias ao redor do mundo, prestando homenagens ao Papa argentino, que marcou uma era de renovação na Igreja Católica.
O Vaticano ainda não divulgou detalhes sobre o velório e o sepultamento, mas já se espera uma grande cerimônia, com presença de líderes de várias religiões e chefes de governo.
Papa Francisco deixa um legado profundo de diálogo, empatia e reforma, sendo lembrado como o pontífice que aproximou a Igreja das realidades sociais mais urgentes do século XXI.