Um caso chocante abalou moradores do Rio de Janeiro nesta semana: uma mulher identificada como Lana é suspeita de matar o próprio filho, o pequeno Guilherme, em circunstâncias ainda cercadas de mistério e indignação. O crime teria ocorrido no Complexo do Alemão, para onde Lana havia se mudado recentemente sem informar familiares próximos.
Segundo relatos nas redes sociais, Lana era moradora da Cidade de Deus e não mantinha laços familiares diretos no Rio. Quem dava suporte à criação dos filhos — gêmeos — era a tia e a prima do pai das crianças. Elas acompanhavam o desenvolvimento dos pequenos e ofereciam ajuda com frequência. No entanto, de um tempo para cá, Lana passou a dificultar o contato das crianças com esses parentes, apresentando desculpas constantes para que os meninos não fossem mais vistos por elas. “Foi estranho, mas ninguém imaginava algo tão grave”, comentou uma internauta
As suspeitas aumentaram após um áudio enviado por Lana na manhã do dia 12, pelo WhatsApp. Nele, ela afirma que o pequeno Guilherme havia morrido. Desesperadas, a tia e a prima tentaram entender o que havia acontecido. Lana então disse que teria saído para ir à padaria e, ao voltar, encontrou o menino sob o fogão, insinuando que o eletrodoméstico teria caído sobre ele.
Foi só nesse momento que os familiares descobriram que ela havia saído da Cidade de Deus e se mudado para o Complexo do Alemão — uma informação que mantinha em segredo. A mudança repentina e a forma como a tragédia foi comunicada geraram ainda mais desconfiança sobre o que realmente aconteceu.
Internautas começaram a levantar detalhes da vida de Lana, muitos dos quais circulam publicamente nas redes sociais. Segundo relatos, antes de engravidar, Lana vivia como garota de programa, vendia fotos íntimas, participava de festas e orgias e nunca escondeu esse estilo de vida. “Ela sempre aparecia arrumadinha nas redes sociais, mas as crianças não tinham o mesmo cuidado”, relatou a mesma internauta.
Até o momento, a polícia ainda investiga a causa da morte da criança. O depoimento da mãe e os laudos da perícia serão fundamentais para confirmar ou descartar a hipótese de homicídio. A versão de que o fogão teria caído sobre o menino será examinada com rigor, já que há muitos indícios de negligência ou até possível agressão.
O caso levanta uma série de questionamentos sobre a rede de apoio a mães em situação de vulnerabilidade, saúde mental, e a responsabilidade familiar em casos de sinais de alerta ignorados. Amigos e familiares agora buscam justiça e pedem por uma investigação rápida e transparente.
Enquanto a verdade não vem à tona, o luto e a revolta tomam conta daqueles que conheciam o pequeno Guilherme. O caso segue sendo acompanhado de perto pela Delegacia de Homicídios e pelo Conselho Tutelar.