Um crime brutal interrompeu a madrugada de lazer em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e deixou em choque dezenas de pessoas que participavam de um pagode em um bar no bairro Comendador Soares. Imagens que circulam nas redes sociais registraram o momento exato em que um homem foi executado com vários tiros à queima-roupa no meio do evento.
A vítima foi identificada como Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos. Ele foi surpreendido por um homem armado que se aproximou com um copo em uma mão e uma arma na outra. Sem qualquer aviso, o atirador disparou diversas vezes contra Jorge, que morreu na hora, diante de dezenas de testemunhas aterrorizadas.
( A vítima Jorge Mauro)
De acordo com relatos de pessoas que estavam no local, o crime ocorreu por volta das 2h da madrugada de sábado (10), durante uma apresentação ao vivo de pagode no conhecido Bar do Barroso, localizado na Rua Manoel Henrique.
No vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver claramente o momento do ataque. O autor dos disparos caminha tranquilamente em direção à vítima e, sem hesitar, efetua vários disparos à queima-roupa. O bar estava lotado, e assim que os tiros começaram, os frequentadores entraram em pânico e correram em busca de abrigo. A cena foi de desespero e correria, interrompendo bruscamente a celebração que até então era marcada por música e descontração.
Segundo informações preliminares, o suspeito de cometer o assassinato seria um policial identificado como Vinícius Pacheco, conhecido pelo apelido de “Nico”. Testemunhas relatam que ele e Jorge teriam se envolvido em uma discussão pouco antes do crime. A motivação exata ainda está sendo investigada, mas há indícios de desentendimento anterior entre os dois.
( Vinícius Pacheco, policial vulgo Nico)
Até a última atualização desta reportagem, o suspeito ainda não havia sido preso. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e está à frente das investigações. Equipes realizam diligências para localizar o autor dos disparos e entender as circunstâncias que levaram ao crime.
A Polícia Civil informou que está colhendo imagens de câmeras de segurança da região e ouvindo testemunhas para esclarecer os fatos. O vídeo que circula nas redes será usado como parte do inquérito.
Familiares e amigos de Jorge Mauro lamentaram profundamente a morte. Descrito como um homem tranquilo e querido na comunidade, Jorge deixa filhos e netos. A brutalidade com que foi assassinado gerou revolta nas redes sociais, com pedidos de justiça e críticas à impunidade.
“Era uma festa de família, com todo mundo se divertindo. Ninguém imaginava que algo tão terrível pudesse acontecer. Foi uma cena de terror”, relatou uma testemunha que preferiu não se identificar.
Este caso reacende o debate sobre a presença de pessoas armadas em locais públicos de lazer e sobre o uso desproporcional da força, especialmente quando envolvem agentes da segurança pública fora de serviço.
A população da Baixada Fluminense aguarda uma resposta rápida das autoridades, que agora têm em mãos um vídeo crucial para elucidar o crime e prender o autor dessa execução covarde.